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sábado, 25 de agosto de 2012

Os 5 sentidos do bebê: paladar

Sempre me perguntei se o que eu comia influenciaria no paladar da minha filha. E descobri que sim.
Que o bebê já nasce com o paladar desenvolvido e que é capaz de distinguir diferentes sabores, tendo preferência por alguns deles.
O leque de sabores do bebê começa a se desenvolver muito cedo. A partir da 12ª semana de gravidez o feto é capaz de reconhecer algus sabores, graças ao líquido aminiótico. Ele precebe a variedade da alimentação da mãe, percebe rapidamente os 4 sabores principais: doce, salgado, amargo e azedo, dando preferência ao doce.
No nascimento o bebê já demosntra sinais de prazer ou repulsa em relação aos sabores de base. sSas papilas gustativas, mais numerosas do que no adulto, estão prontas para descobrir este sabores. O bobê aprende, pouco a pouco, a apreciar outros sabores, pois o sabor do leite varia de acordo com a alimentação da mãe.
 
 
Como desenvolver o paladar do seu filho
De 4 a 6 meses: ofereça mordedores ao bebê. O bebê vai sentir esses objetos em sua boca e irá brincar com a saliva.
De 7 a 9 meses: a partir dos 6 meses o bebê aprende a colocar os elementos na boca e a reconhecer sua consistência. A descoberta de novos alimentos se dá pouco a pouco, iniciando-se com alimentos mais pastosos e, posteriormente, passando aos mais consistentes.
- Evite a mistura na boca de muitos sabores: uma vez que o seu bebê já está familiarizado com um alimento, associe este com sabores menos intensos.
- Para realçar o sabor dos legumes sem tirar suas propriedades, utilize especiarias. Ex.: cenoura com coentro, abóbora com cominho e couve-flor com tomilho.
- Misture consistências pastosas com mais líquidas. Ex.: purê de batata com molho. Assim estimulará a precepção do bebê.
 
Informações retiradas do site:

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Os 5 sentidos do bebê: olfato

Sempre brinco que minha filha sente o meu cheiro e para de chorar. Sempre falei que é o "Cheiro de Mãe". E foi inspirado nisso que dei o nome a este blog.
Então, nada mais certo do que falar sobre este sentido tão importante.
Já no ventre, o olfato do bebê começa a se desenvolver. No 7º mês de gestação ele pode sentir os odores transmitidos pelo líquido aminiótico. O olfato é um sentido estreitamente ligado ao paladar. Nesse período o bebê começa a sentir os odores dos pratos preferidos da sua família e de sua cultura. Pelo olfato, o cérebro do bebê pode asimilar todas as impressões do mundo externo.
Após o nascimento, o recém-nascido pode utilizar todos esses odores experimentados no pré-natal. O bebê os mantém depois do nascimento e pode encontrá-los no leite. O olfato prticipa então na orientação do bebê em direção ao peito, guiando-o nas primeiras mamadas.
O bebê aumenta rapidamente o repertório de odores familiares, tais como o odor do pescoço e rosto da mãe, seu perfume. Todos esses cheiros têm um significado positivo: motivam o bebê a ir na sua direção, reconfortando-o em um momento de solidão. Dessa forma o bebê pode ser reconfortado com um objeto impregnado com esses odores, por exemplo, uma camiseta usada. O simples gesto de deixar esse objeto perto dele poderá ajudá-lo a adormecer.
 
Primeiras expressões de opinião através do olfato
Nas primeiras horas de vida o bebê já sabe distinguir os odores, mostrando através de mímicas aqueles que lhes são agradáveis. Também sabe distinguir um cheiro familiar de um cheiro novo.
Por volta de 5 ou 6 meses, quando começar a experimentar novos alimentos, o bebê irá sensações orais e nasais determinantes.As pesquisas mostram que aromas e sabores alimentares serão melhor aceitos pelo bebê se ele tiver sido exposto anteriormente a estes sabores e aromas através do leite materno.
O olfato, fonte de lembranças afetivas!
Os odores podem ser precocemente ensinados e memorizados, às vezes para toda a vida.Eles podem desencadear lembranças antigas, de momentos carregados de emoção. Da mesma maneira, as aversões olfativas e alimentares mais marcantes geralmente têm origem na infância.O perfume das pessoas também constitui um fator dominante nas lembranças emocionais.
A criança, com seu olfato, pode distinguir seu pai, sua mãe, irmãos, avós. Esta aptidão precoce é feita tanto a nível de odores naturais quanto perfumes e essências utilizados por essas pessoas. A varieda desses cosméticos pode também ser uma fonte de enriquecimento do conhecimento olfativo do bebê.
Aproveite os momentos privilegiados com o bebê para desenvolver o olfato
Se estiver amamentando evite utilizar perfumes e utilize sempre o mesmo sabonete, se possível, sem cheiro muito forte, para que o bebê descubra o seu cheiro corporal natural.
Se lhe der leite artificial este deve ser sempre do mesmo sabor. O despertar olfativo do seu bebê pode ocorrer de forma espontânea em contato com o mundo que o rodeia.
Evitar a presença de fumo de tabaco no ambiente da criança porque têm efeito negativo sobre seu olfato.
Para reconfortar o seu bebê, quando tiver que se separar dele, e para facilitar o sono, pense em deixar uma blusa usada por você.
Deixe o bebê nos braços do pai, dos avós, dos irmãos mais velhos. Ele vai estar exposto a odores diferentes, facilitando reconhecer sua família.
A partir dos 6 meses introduza alimentos. Ensine o bebê a apreciar os odores do mundo que o rodeia, não apenas os alimentares, mas todos os outros, como flores, objetos, pessoas.
Por volta de 1 ano e meio a 2 anos você pode continuar a exercitar o olfato do seu bebê através de jogos, ensinando os nomes da mesma forma que se ensina as cores. Livros sobre odores são uma excelente maneira de ensinar a distingui-los.
Faça do banho um momento privilegiado de descoberta de odores.
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os cabelos do bebê

Ainda na maternidade, já se nota as diferenças entre a cabeleira dos bebês. Tem uns que nascem cabeludos, outros praticamente carecas. Alguns nascem loiros e escurecem, outros nascem castanhos e clareiam. Os cabelos são um grande mistério.
Essas diferenças se devem, principalmente, a influência genética deixada pelos pais. Ou seja, nascer cabeludo ou careca não tem nada a ver com a saúde da mãe ou do bebê durante a gestação.
É importante que os pais se lembrem que cada criança se desenvolve de maneira diferente e que os cabelos de seus bebês se desenvolverão tal qual os dos demais. Tem criança que fica sem cabelo o primeiro ano todo. O prazo máximo para os cabelos nascerem é até o final do segundo ano. É muito raro não nascer os cabelos dos bebês, mas isso pode ocorrer por conta da falta do bulbo capilar e se chama alopecia.
Dentro da barriga da mãe os cabelos nãao têm função alguma, no entanto, após o nascimento, estes têm a função de proteção, aquecendo o couro cabeludo.
Esses primeiros cabelos não são definitivos.
É normal os bebês perderem o cabelo nos primeiros seis meses, mais especificamente entre 2 e 6 meses. Isso acontece porque o ciclo capilar tem três fases: crescimento, repouso e queda. Nos recém-nascidos, todos os folículos capilares entram no período de repouso ao mesmo tempo. (O mesmo processo muitas vezes afeta a mãe depois do nascimento do bebê.)
Essa calvície gradativa normalmente é atribuída a fatores hormonais. Antes de nascer, o feto possui alta concentração de hormônios sexuais, provenientes da mãe. Depois do parto, esses níveis caem e o cabelo do bebê cai junto.
O bebê também pode ter falhas no couro cabeludo por dormir na mesma posição, ou por preferir virar o pescoço para um lado só quando está deitado. À medida que ele começa a se movimentar mais, principalmente quando começa a sentar, esse tipo de falha desaparece.
Às vezes a criança nasce com um monte de cabelo, escuro e liso, e o cabelo vai caindo e enche o lençol do berço. Quando o cabelinho novo nasce, ele pode vir numa cor totalmente diferente, e com outra textura também (mais fino, mais grosso, crespo).
Mas atenção, Queda de cabelo em excesso depois dos 6 meses deve ser mencionada ao pediatra, porque pode indicar um problema nutricional ou uma doença.
 
Os cuidados com os cabelos do bebê
Geralmente mães de primeira viagem não sabem como cuidar dos cabelos do bebê. Mas mesmo que seu bebê tenha pouco cabelo ou apenas uma penugem, é importante que a experiência de lavagem dessa área do corpo seja agradável para ele. Estabelecer bons hábitos desde o início possibilita com que seu filho protique o bom cuidado dos cabelos no futuro.
Para cuidar dos cabelos do recém nascido o fator chave é que o toque seja suave. Seja cuidadosa para evitar muita pressão na "moleira" dele. Mesmo aqueles que possuem pequena quantidade de fios precisam desembaraçar os cabelinhos após o banho, com escova de cerdas macias. Existem escovas e pentes próprios para bebês.
A escolha do shampoo também é um fator importante. Nos três primeiros meses recomenda-se lavar com o sabonete próprio, o mesmo usado para o banho. Depois disso, já dá para usar xampu neutro. No entanto, os produtos infantis podem ser usados até os 12 anos de idade.
Após lavar os cabelos é importante enxaguá-los corretamente, com água abundante para remover todo o resíduo de shampoo. Seque suavemente com a toalha. Se o bebê tiver muito calor e transpirar muito, evite deitá-lo logo em seguida, para não pegar umidade no travesseiro, pois isso pode fazer com que se desenvolva uma micose no couro cabeludo.
Lembre-se de sempre ser muito carinhosa com seu bebê. Isso ajuda a deixar esse momento ainda mais agradável.
 
Informaçoes retiradas dos sites:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A pele do bebê

Quando comparamos bebês recém nascidos, notamos bastante diferença na pele deles. Uns nascem com a pele enrrugadinha e vermelhinha, outros com a pele super branca, outros mais moreninhos.
A verdade é que não existe um padrão. A genêtica, ou seja, a influência da família, interfere muito na constiuição desse bebê e de seu desenvolvimento.
A  pele de todo o recém-nascido muda e renova-se, de modo que o bebé elimina a pele com que nasceu e substitui-a por uma nova. Embora a substituição seja progressiva em todo o corpinho, esse processo é mais visível nas mãos, nos pés, nos pulsos (quer dizer, fundamentalmente, nas extremidades), e no abdómen.
Alguns bebés podem nascer com as costas e os ombros cobertos por um pêlo fininho. Este pelinho – chamado lanugo – muitas vezes preocupa os pais. Mas não há motivos para se assustarem, já que esse pelinho – que cresce aos bebés durante a gestação – não é definitivo e cai pouco tempo depois de o bebé nascer. É verdade que alguns nascem com mais pêlo do que outros, mas isso depende, principalmente, da origem genética. Por outras palavras, se os pais forem "peludos", é possível que o bebé também o seja. 
As crostas que se formam por vezes na cabeça do recém-nascido, denominam-se "crosta láctea", e dependem basicamente das características da pele do bebé. Assim, quanto mais gordurosa for a sua pele, mais crostas se formarão. A crosta láctea não é mais do que uma secreção das glândulas seborreicas, e normalmente localiza-se no couro cabeludo, embora também possa aparecer nas sobrancelhas e por detrás das orelhas. As mamãs podem ficar muito preocupadas, devido ao seu aspecto, mas não desesperem, porque essas crostas cairão sozinhas. Para isso, basta colocar um pouco de óleo de amêndoas doces sobre as crostas meia hora antes do banho, pois isso ajuda a que se soltem com mais facilidade utilizando uma escovinha macia. De todas as formas, elas acabam por soltar-se sozinhas. 
Características específicas da pele
A mãe pode notar algumas características específicas na pele do bebê, sendo grande parte delas normal:
Vérnix caseoso: ao nascer, a pele do recém-nascido está recoberta por essa substância "graxenta", que possui propriedades bactericidas. Recomenda-se não removê-lo, deixando que seu desaparecimento ocorra espontaneamente;
Mancha mongólica: mancha cuja tonalidade pode variar do azul até o cinza, mais freqüente na região lombar e glútea. Acomete principalmente os recém-nascidos da raça negra e tende a regredir espontaneamente durante a infância;

Cútis marmorata fisiológica: manchas produzidas pela dilatação dos vasos da pele, conferindo aspecto reticulado, principalmente nas pernas dos recém-nascidos quando expostos ao frio. Esse quadro é transitório e fisiológico, regredindo espontaneamente;
Hiperplasia sebácea: são bolinhas pequenas e esbranquiçadas que surgem principalmente no dorso nasal e lábio superior. Resulta da estimulação pelos hormônios da mãe das glândulas sebáceas do recém-nascido. Não é necessário tratamento, uma vez que desaparece naturalmente após algumas semanas.
Miliária: mais conhecida como “brotoeja” é o resultado da obstrução parcial dos dutos sudoríparos da pele do recém-nascido em função de sua imaturidade. Fatores que favorecem a transpiração como roupas quentes e ambientes com baixa ventilação, tendem a piorar esse problema;
Acne neonatal: quadro semelhante à acne “espinhas” que acometem a pele da face principalmente dos bebês do sexo masculino, devido estimulação pelos hormônios da mãe. Regride espontaneamente em algumas semanas.
Cuidados com a pele 
Alguns cuidados devem ser tomados para ajudar a preservar a pele do bebê:
raldas: Trocar freqüentemente, cerca de oito fraldas por dia, para evitar assaduras. Algumas crianças têm alergia ao gel da fralda. Se houver irritação, procure um médico.
Limpeza: Na troca de fralda, limpe a criança com água fervida, em temperatura morna, com algodão. Use sabão só quando houver resíduo fecal. No umbigo, utilize álcool absoluto e não iodado, que também pode ser tóxico.
Brotoejas: Para evitá-las, não coloque roupas escuras e de tecidos quentes no bebê, especialmente no verão.

Produtos: Evite aplicar sem orientação médica. Algumas substâncias, como a uréia, encontradas nos hidratantes, podem ser tóxicas para o bebê.
Banhos: Não devem ser freqüentes. O ideal é um por dia.
Sol: Evite expor o bebê, principalmente das 10 às 15 horas. Até 6 meses de idade, não é recomendado o uso de filtro solar. Depois, recomendam-se filtros físicos, mais espessos, com fator a partir de 30.É recomendado o bebê tomar banho de sol antes das 8hs ou após as 16hs, de 5 a 10 minutos, ao menos três vezes por semana, para estimular a produção de vitamina D.

Qualquer dúvida, entre em contato com o pediatra do bebê. Esvite utilizar medicamentos sem orientação do seu médico.

Informações retiradas dos sites:

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Infecção Urinária: uma doença silenciosa

Com apenas 2 semanas de vida minha pequena apresentou um quadro de infecção urinária, que só foi descoberto devido à perspicácia da médica dela.
Os únicos sintomas foram irritabilidade (que todos diziam ser devido às cólicas) e baixo ganho de peso.
Quando vi que ela não tinha ganho peso, fiquei com medo de ter que dar Leite Artificial. Eu não entendia como ela podia não ganhar peso, já que mamava bem o dia todo. Então, para minha surpresa, a médica disse que podia ser infecção urinária e pediu exame de urina e sangue, o que confirmou o diagnóstico.
Dessa forma, recomendo a todas as mães observarem bem esse artigo, pois se não for tratada corretamente, a infecção urinária pode trazer consequências sérias aos bebês.


A infecção urinária é um dos problemas mais frequentes em crianças. Ela se dá devido a uma proliferação de bactérias ou fungos, que passaram do exterior para a urina que está na bexiga. Daí esses microorganismos podem infectar o resto do aparelho urinário. Só se instala quando, por razões muito diversas, a urina não é completamente esvaziada com a micção.
É mais frequente no sexo feminino, pois o meato urinário está localizado perto do ânus e comprimento da uretra é menor do que no sexo masculino. Isso facilita o acesso das bactérias ou dos fungos à bexiga. Cerca de 8 por cento das meninas e 2 por cento dos meninos sofrem pelo menos uma infecção no trato urinário ao longo da infância. 

Principais sintomas
Muitas vezes, uma febre inexplicável é o único sinal da infecção. Cerca de 5 por cento das crianças até 3 anos com febre e sem nenhum outro sintoma estão com infecção no trato urinário. Como os sintomas são escassos e pouco específicos, muitos bebês acabam nem sendo diagnosticados.
Em alguns casos, as crianças podem apresentar outros sintomas, acompanhados ou não de febre, tais como: Ainda que a criança pareça ter melhorado depois de alguns dias, é importante dar o remédio até o último dia, conforme a receita do médico, para que a infecção não volte ainda mais forte.
Se a criança estiver debilitada, pode precisar ser internada para receber o remédio pela veia. Quando a infecção acontece em bebês de menos de 1 mês, a hospitalização é praxe.
• Choro ou reclamação na hora de fazer xixi (um jeito de saber se a criança está fazendo xixi naquele exato momento é colocando a mão sobre a fralda. Dá para sentir o quente da urina enchendo a fralda).
• Urina com cheiro ruim • Urina opaca, turva ou com sangue • Irritabilidade persistente, sem explicação • Vômitos • Falta de apetite • Emagrecimento ou dificuldade para ganhar peso

Como coletar a amostra de urina para fazer o exame

É bem difícil colher uma amostra estéril de urina de um bebê, que não esteja contaminada pelas bactérias presentes na pele, no bumbum e no cocô.
O método mais comum de fazer o exame é grudar uma espécie de saco plástico, com adesivos e um buraco, em torno da vagina ou do pênis do bebê, depois de uma boa limpeza da área. Nem sempre a estratégia funciona da primeira vez. Siga as orientações do hospital ou do laboratório.
Provavelmente a coleta terá de ser feita no próprio hospital ou laboratório, e não em casa, e você vai ter de ficar esperando o xixi aparecer -- reserve um bom tempo para a "operação exame". Procure oferecer líquidos para a criança antes da coleta para tentar diminuir o tempo de espera pelo xixi.
Em casos especiais, é necessário obter a amostra com um cateter -- um caninho flexível colocado na uretra do bebê para retirar a urina diretamente da bexiga. Apesar de desconfortável (o bebê provavelmente vai chorar), o exame é seguro e rápido: leva menos de um minuto.

Tratameto
O tratamento da infecção é feito com antibióticos, na maioria das vezes por boca, por até duas semanas. O ideal é que o antibiótico seja escolhido com base no resultado da cultura de urina e do antibiograma, mas às vezes os médicos já receitam um antibiótico chamado de "amplo espectro" antes mesmo de saber o resultado, para que o efeito seja mais rápido, e depois de identificada a bactéria ajustam a medicação.
Como evitar
Certas crianças têm mesmo uma tendência a sofrer de infecções no trato urinário, mas há algumas medidas que você pode tomar para reduzir o risco:
• Dê muito líquido ao seu filho. Além de manter o trato urinário em constante atividade, os líquidos ajudam a evitar a prisão de ventre, que pode colaborar para que haja infecções.
• Também para evitar a prisão de ventre, ofereça bastante fibra ao bebê, como frutas, verduras e grãos integrais, quando ele já estiver comendo outros alimentos além do leite.
• Se você está amamentando, mantenha o aleitamento até o bebê ter no mínimo 7 meses. Estudos já mostraram que o leite materno até essa fase protege contra infecções urinárias, e a proteção se mantém até a criança ter mais de 2 anos, mesmo que não mame mais no peito.
• No caso de meninas, não use muito sabonete na água do banho, para não irritar a região vaginal. E sempre limpe a área da frente para trás, quando estiver trocando a fralda, para não levar bactérias do bumbum para a vagina.  

Procure o médico se desconfiar que há algo errado. As infecções urinárias são fáceis de tratar, mas se não forem debeladas podem causar danos permanentes aos rins, e até mesmo insuficiência renal. De acordo com especialistas, em crianças de até 2 anos a probabilidade de sofrer sequelas graves é maior que em crianças mais velhas, por isso é importante diagnosticar o problema o quanto antes. 

Informações retiradas dos sites:
http://brasil.babycenter.com/baby/saude/infeccao-urinaria/
http://www.urologiapediatrica.com.pt/3_problemas_aparelho.php?id=45

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Será Refluxo?



Qual bebê que nunca regurgitou na vida? E qual mãe nunca se fez a pergunta: "Será que isso é refluxo?"
Pois bem. Eu, como toda mãe preocupada também já me fiz essa pergunta. Então resolvi me aprofundar mais no assunto.
Primeiramente é preciso entender um pouquinho o que é o refluxo e quando devemos nos preocupar com ele.
O esôfago é um tubo muscular que conduz os alimentos da boca ao estômago. Na sua parte inferior existe um esfíncter que se abre para a passagem do alimento e se fecha para que o alimento não volte. Quando o esfíncter é fraco ou imaturo, ele não segura o alimento no estômago, que acaba voltando para o esôfago na forma de regurgitação ou vômito. Agora já estamos mais por dentro do assunto.
Grande parte dos bebês costuma regurgitar pequenas quantidades de leite após mamar, o que  é absolutamente normal e não traz nenhum desconforto para ele. Este refluxo gastroesofágico acontece por causa da imaturidade do esfíncter esofagiano. É chamado de refluxo fisiológico, isto é, que faz parte do desenvolvimento infantil. Em 80% dos casos tende a passar aos 6 meses de idade, com a introdução de alimentos mais sólidos.
No entanto, alguns recém-nascidos podem apresentar o refluxo gastroesofágico patológico que  provoca uma série de sintomas e até mesmo doenças.
Quando o alimento é ingerido, o sistema digestivo aciona o mecanismo de peristaltismo, que faz "descer" o alimento da boca para o esôfago, daí para o estômago e em seguida para o intestino, até ser eliminado pelo ânus. Entre o esôfago e o estômago, existe uma válvula chamada esfíncter esofágico inferior que impede o retorno do alimento do estômago para o esôfago. Nos bebês que sofrem de refluxo patológico, essa válvula não funciona corretamente e por isso o alimento "volta".
O refluxo gastroesofágico é considerado patológico quando o bebê regurgita com muita freqüência, em praticamente todas as mamadas e às vezes duas ou três vezes a cada vez que mama. Além disso, a quantidade de leite que ela devolve é bem maior se comparada à de um bebê que não sofre desse problema. Por regurgitar quase todo o alimento que ingere, o bebê tem dificuldade para ganhar peso. Também é considerado patológico quando episódios de vômitos e regurgitações não melhoram depois dos seis meses de vida mesmo com alterações na postura e dieta.
Além desses problemas, a criança apresenta sintomas como irritabilidade, choro persistente, dificuldade para dormir, recusa de alimentos ou complicações relacionadas ao nariz, ouvido, seios da face e garganta.
Em casos mais graves, a criança pode apresentar uma apnéia (parada respiratória) ou aspirar o próprio refluxo (chegar aos pulmões), progredindo para uma pneumonia aspirativa. Preste atenção se seu filho apresenta como sintoma chiado no peito.
O que fazer para diminuir o refluxo?
A manutenção do leite materno é essencial, assim como deixar a criança no colo “em pé” para arrotar depois de alimentada por pelo menos meia hora antes de deitá-la. Fracionar a alimentação para que o estômago não distenda e o refluxo seja evitado é outro cuidado. A quantidade de alimento deve ser menor por vez e dada em mais vezes ao dia.
Existem alguns "truques" que reduzem a intensidade do refluxo, como dar mingau para a criança depois de mamar, para engrossar o líquido que está no estômago e dificultar seu retorno para o esôfago. "Imagine que você entorne um copo de água. A água vai cair rapidamente. Se você encher o copo com mel e entorná-lo, o mel vai demorar mais para cair, pois é mais espesso. É isso o que o mingau faz", compara o Dr. Jamal.
Se o bebê não mama no peito, existem leites industrializados específicos para quem sofre de refluxo, chamados de AR (Anti-Refluxo). "Outro artifício bastante eficaz é elevar a cabeceira do berço do bebê, usando um calço. Quando o refluxo é muito forte, alguns bebês precisam dormir praticamente sentados, com a ajuda de um suporte", explica o Dr. Jamal. Além disso, o bebê deve dormir de lado e deitado sobre o seu lado direito.
Depois que o bebê começa a ingerir outros alimentos, é preciso evitar os muito gordurosos, cuja digestão é mais lenta e difícil, e os que pioram a acidez como chocolate ou refrigerante. Mas, lembre-se de que você não deve seguir todas essas recomendações sem antes consultar um pediatra!
Outra dica: a cabeceira do berço ou da cama da criança deve ficar elevada para que a ação da gravidade ajude o esvaziamento gástrico, assim como a posição de lado em cima do braço direito.
Os casos mais sérios são tratados com medicação que auxiliam também no esvaziamento gástrico e neutralizam a acidez da substância do estômago. A indicação de cirurgia hoje é pequena devido ao bom desempenho dos medicamentos e dos cuidados na vida diária.
"Em 60% dos casos, o bebê está curado até os 9 meses de idade. Além de todo o tratamento, a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebê e a própria maturação do seu organismo por si só já melhoram o problema", afirma o Dr. Jamal. No restante dos casos, o refluxo vai melhorando com o passar do tempo, mas nunca pode deixar de ser tratado.


Informações retiradas dos sites:

domingo, 19 de agosto de 2012

Reflexos do recém nascido

Todo bebê já nasce com alguns reflexos naturais, que podem ser percebidos ou não pelos pais.
Os movimentos reflexos começam ainda na gravidez, entre a 28a e a 35a semana, como a sucção."Ela e o choro são reações vitais para a sobrevivência e a proteção do bebê. O movimento de sugar já aparece no útero", afirma o fisioterapeuta Marcus Vinicius Marques de Moraes. Logo depois de nascer, se você colocar a boca do recém-nascido em contato com qualquer objeto, ele tentará abocanhá-lo. Mais tarde o bebê procura intencionalmente a chupeta, por exemplo, porque a sucção o acalma, ou vai às lágrimas para comunicar o que ainda não consegue dizer em palavras. Alguns reflexos ficam por mais tempo, como o de Moro, em que a criança, sentindo-se desequilibrada ou assustada por um ruído forte, joga a cabeça para trás e estica braços e pernas.
Estes reflexos desaparecem quando a maior parte das células está recoberta pela mielina. Lá pelo sexto ou sétimo mês, a conexão entre cérebro e corpo melhora, e o bebê perde aquele jeitão estabanado. A partir do terceiro mês, já é capaz de fazer alguns movimentos voluntários, como sustentar o pescoço. Isso porque o amadurecimento da medula se dá no sentido da cabeça para os pés.
Ainda na maternidade alguns desses reflexos são testados a fim de verificar o desenvolvimento do bebê.
São seis os reflexos mais importantes e há mais de 15 exercícios feitos na maternidade para testá-los. 
Ao menos seis desses movimentos – marcha, sucção, pontos cardeais (toca-se os cantos da boca ou lábios inferior e superior e a criança vira a cabeça em direção ao toque como se quisesse mamar), preensão das mãos, do pés e reflexo de Moro — devem ser reavaliados nas primeiras consultas pediátricas. "Alterações nos reflexos podem sinalizar problemas futuros. Os exames servem para evitar que a criança tenha pouco ou nenhum atraso em seu desenvolvimento. É uma ação preventiva", diz a neonatologista Marina de Moraes Barros. "Quanto mais reflexos observados, melhor. Porém, com esses seis já é possível saber se a criança é saudável. O importante é o resultado do conjunto, e não de um reflexo isolado", ressalta Marina. 

Os reflexos do bebê e suas reações:
 
Reflexo de marcha automática


Reflexo de marcha automática
O bebé está deitado de barriga para baixo, com as pernas flectidas. Quando se lhe toca na planta do pé, estica as pernas e empurra o corpo para a frente. Os répteis fazem o mesmo: quando sentem uma pressão nas extremidades, respondem avançando para a frente.

Reflexo de sucção
Quando se toca suavemente na boca do bebé, ele abre-se e começa a sugar ou a chupar. Desta forma, pode comprovar-se mais à frente se o bebé tem fome ou se está cansado. Se lhe toca e suga, é porque tem fome; se chupa é porque está cansado.

Reflexo de preensão palmar


Reflexo de preensão palmar
Se um adulto coloca um dedo na palma da mão do bebé, ele aperta-o de imediato e com força. Os dedos da criança não se fecham simplesmente, mas adaptam-se na perfeição ao contorno do dedo do adulto e agarram-se com firmeza. Trata-se de uma grande façanha para o bebé: o reflexo é tão forte que o recém-nascido, muitas vezes, é capaz de aguentar o seu próprio peso suspenso durante uns segundos. Este reflexo (que vem de quando, há milhares de anos as crianças tinham que agarrar-se à penugem da Mãe) perde-se por volta dos três meses. Nesta altura a criança continua a agarrar o dedo, mas solta-o de seguida. Com quatro ou cinco meses, já é capaz de agarrar aquilo que se lhe oferece: um novo padrão de movimento e a vontade sobrepõem-se e anulam o reflexo inicial.

Reflexo de Moro
O recém-nascido descansa sobre os braços do adulto. De repente, o adulto inclina os braços uns 30.º, pelo que o bebé tem a sensação de que vai cair. O reflexo produz-se como reacção ao susto:  primeiro abre os braços para os lados (para que os pais o vejam); depois volta a juntá-los e, de  seguida, fecha as mãos (para se agarrar). Some por volta do segundo ou terceiro mês.

Reflexo de galant
O bebé está deitado de barriga para baixo. Passamos-lhe os dedos pelos rins, paralelamente à coluna vertebral. Se se faz no lado esquerdo, o corpo curva-se ligeiramente para a esquerda, enquanto se o fizermos do lado direito alonga-se para a direita.

Reflexo de tonicidade axial
O bebé está deitado de barriga para cima. Se roda a cabeça para a esquerda, estica a perna e o braço esquerdos e flecte o braço direito (como se fosse um jogador de esgrima). Porquê? Nesta idade, a cabeça determina a postura do corpo e das suas extremidades. É uma reacção muito primitiva, que os bebés têm em comum com os animais. Costuma desaparecer no terceiro mês.

Reflexo de escalar
Segura-se o bebé debaixo dos braços e mantemo-lo erguido. As suas pernas ficam suspensas livremente. Se o aproximamos até que o peito de um dos pés toque na mesa, automaticamente levanta o pé, flecte o joelho e sobe o pé para a mesa. O que origina este movimento é o toque do peito do pé.

Reflexo de marcha
Seguramos o bebé por debaixo dos braços,  e mantemo-lo erguido. De seguida, começamos a baixá-lo para o chão (pode ser a cama, o sofá, uma mesa…) até o pousar. Quando um pé toca no chão, o bebé levanta-o dobra o joelho e dá um passo para a frente. De seguida, entra em acção a outra perna. O que parece uma predisposição precoce para andar é, na realidade, uma parte dos exercícios que o bebé fazia dentro da barriga da mãe. Ali, apoiava os pés contra a parede abdominal e caminhava sobre ela. Este reflexo apenas se pode observar durante três meses, pois nesta idade a criança já desenvolveu movimentos mais complexos (patear, virar-se apoiar-se…).

Sucção e busca pelo seio 
O bebê abre a boca e suga o que aparece à sua frente. Ao tocar qualquer região em torno da boca, ele vira o rosto para o lado estimulado. A busca pelo seio desaparece por volta do segundo mês, quando o reflexo da sucção passa a ser voluntário. 

Engatinhar 
De bruços, o bebê estica as pernas, como se tentasse rastejar, quando alguém lhe dá apoio nos pés. Some por volta do quinto mês.

O vídeo a seguir mostra como testar alguns reflexos do bebê:
 

Informações retiradas dos sites: