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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Teste do reflexo vermelho ou "Teste do Olhinho"

Tão importante quanto o Teste do Pezinho e o Teste da Orelhina, o Teste do Olhinho ajuda a diagnosticar precocemente algumas doenças congênitas que podem levar à cegueira.
 
 
O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.
Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,
Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.
Segundo estimativa divulgada pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, uma criança fica cega no mundo a cada minuto. A instituição calcula que, no Brasil, existam aproximadamente 25 mil crianças cegas. De acordo com especialistas, cerca de 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados.
Ainda pouco conhecido pelos pais, o Teste do Olhinho pode detectar muitas doenças visuais ainda em fase inicial. O exame, apontado por oftalmopediatras como uma técnica simples e rápida, permite o diagnóstico precoce de catarata, glaucoma congênito, opacidades de córnea, tumores intraoculares grandes, inflamações intraoculares ou hemorragias intravítreas; em recém-nascidos antes mesmo que eles recebam alta da maternidade.
Para o neuropediatra Saul Cypel, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, entidade que divulga informações sobre o desenvolvimento integral das crianças de até três anos, o exame pode minimizar os impactos das doenças ao longo do tempo.
“Você pode evitar uma baixa importante da visão ou mesmo uma cegueira se tiver o diagnóstico precoce e as medidas de tratamento mais imediatas. Vamos supor que tenha uma criança na qual foi feito o diagnóstico de uma catarata congênita. Quanto mais precocemente você atuar no tratamento da catarata, melhores condições de desenvolver a visão a criança vai ter”.
Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.
"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sangüíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP.
O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de exames mais específicos.
 
Por que e quando fazer?
A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes disso, em muitos estados e cidades, o exame foi instituído por lei e é realizado nas maternidades públicas e também particulares até a alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham este direito garantido!
A recomendação é que o Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce. Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito logo na primeira consulta de acompanhamento. Depois disto, continua sendo importante, nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, vai encaminhar a criança para avaliação do oftalmologista.
Se o seu filho ainda não fez este teste, fale com seu pediatra!
 
Conhecendo as doenças
Catarata Congênita
A catarata caracteriza-se pela opacificação do cristalino, o que limita a captação de luz pelos olhos e diminui a visão. É uma doença que pode surgir logo no nascimento, por diversos motivos: infecções (rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus, entre outras), hereditariedade ou erros metabólicos e a principal característica são as pupilas esbranquiçadas.
Glaucoma CongênitoO glaucoma congênito é caracterizado pela má formação no sistema de drenagem do humor aquoso que ocorre em recém nascidos e crianças. A criança apresenta lacrimejamento, dificuldade em tolerar a claridade, perda do brilho da região da íris – que passa a aparentar uma coloração mais azulada e opaca - e aumento do volume do globo ocular.
Retinopatia da PrematuridadeÉ o crescimento desorganizado dos vasos sangüíneos que suprem a retina (camada mais interna do globo dos olhos) do bebê. Esses vasos podem sangrar e, em casos mais sérios, a retina pode descolar e ocasionar a perda da visão. Quanto mais prematuro e menor peso, maior é a possibilidade de surgir alterações na retina que implicam na doença. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica estabeleceu, inclusive, que “todo recém-nascido prematuro com peso menor de 1500g e/ou com idade gestacional menor de 32 semanas, deverá ser encaminhado ao oftalmologista, com um mês de vida”.
RetinoblastomaÉ um tumor ocular que atinge a retina. O retinoblastoma é bastante agressivo e pode invadir o nervo óptico e o sistema nervoso central – nesses casos, fatal. Pode também originar tumores secundários em outras partes do organismo. Cerca de 10% dos casos são hereditários e crianças com até 2 anos e meio são as mais atingidas pela doença. E é fundamental diagnosticá-lo o quanto antes por meio do Teste do Olhinho logo após o nascimento ou durante avaliação oftalmológica periódica na infância.
 
Dicas
A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista.
Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo.
 
 
 
Informações retiradas dos sites:

domingo, 9 de setembro de 2012

Triagem Auditiva Neonatal ou "Teste da Orelhinha"

Eu nem sabia que este teste existia e acabei descobrindo na maternidade, quando a pediatra me visitou e informou que o teste havia sido realizado e que estava tudo normal.
Então, resolvi abordar sobre o assunto, a fim de esclarecer as mamães.

 
 
Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.
É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.
A deficiência auditiva é uma patologia muito comum entre os recém-nascidos, sendo encontrado de um a três casos de surdez a cada 1.000 nascimentos.
Esse número aumenta para até seis casos a cada 1.000 nascimentos se o bebê tem algum de fator de risco para surdez, como casos de deficiência auditiva na família, intervenção em UTI por mais de 48 horas, infecção congênita (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus e herpes), anormalidades craniofaciais (má formação de pavilhão auricular, fissura lábio palatina), fez uso de medicamentos ototóxicos, entre outros.
Com a detecção da deficiência auditiva após o segundo ano de vida, a criança perde, por causa de seu mundo silencioso, a fase mais importante da aquisição de linguagem e provavelmente terá dificuldades não só para se comunicar, mas também de inter-relacionamentos, já que vive num mundo de ouvintes.
Bom, depois dessas informações fica mais fácil saber a importância do Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. Ao contrário do nome parecido com o teste do pezinho, no Teste da Orelhinha não é preciso fazer um furinho na orelha do bebê (ainda bem).
O Teste da Orelhinha é um exame simples para saber se está tudo bem com a audição do seu filho. Um aparelho eletrônico com fone é colocado no ouvido do bebê, o que permite ao médico ou fonoaudiólogo verificar se a criança ouve normalmente. O exame não tem contraindicações e pode ser feito com o bebê dormindo. Recomenda-se que o teste seja feito no primeiro mês de vida, mas todos os bebês devem passar pelo exame.
A técnica mais utilizada para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas - EOAs.
A EOAs é um exame objetivo, indolor, de rápida execução com tempo médio de minutos, feito com sono natural, com a colocação de um fone externamente na orelha do bebê.
O EOA (Emissões Otoacústicas Evocadas) consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno (eco), sendo registrado no computador se as partes internas da orelha (cóclea) estão funcionando, sendo então emitido um gráfico com o resultado do exame.
O resultado é informado no final do exame. Um protocolo de avaliação junto com o laudo será enviado à mãe e ao médico solicitante.
Com a realização do Teste da Orelhinha dois resultados podem aparecer:
• Se o ouvido do bebê responder aos estímulos do exame, tudo está bem. Seu filho apresenta audição normal e deve iniciar a fala em torno de 1 ano de vida e ser capaz de construir frases simples aos 2 anos. Caso isso não aconteça, peça uma nova avaliação da audição.
• Caso o ouvido do bebê não responda aos estímulos do exame, atenção! Seu filho deverá passar por um acompanhamento que inclui a realização de outros exames para esclarecer se o problema é temporário ou permanente. 
Quando houver suspeita de deficiência a partir da triagem auditiva, a criança será encaminhada para avaliação otológica e audiológica completas.
 
Quanto mais cedo, melhor
Caso seja confirmado um problema permanente de surdez, não espere. A criança precisa começar tratamento especializado imediatamente ou, no máximo, até os três meses de vida. A reabilitação inclui aparelho auditivo, terapia fonoaudiológica e, a depender da decisão familiar, o aprendizado da língua brasileira de sinais (Libras). Já existe, inclusive, a indicação de cirurgia em alguns casos: o implante coclear, que já é realizado pelo SUS e tem cobertura obrigatória dos planos de saúde.
O mais importante é que seu bebê faça o exame o mais cedo possível, preferencialmente no primeiro mês de vida, para que se descubra, com a maior antecedência, se há algum problema auditivo. A descoberta tardia pode dificultar o tratamento, além de prejudicar o desenvolvimento da criança. Seguir essas recomendações faz toda diferença para a saúde auditiva do seu filho.

 
Informações retiradas dos sites:
http://www.testedaorelhinha.com.br/metodo.html
http://www.testedaorelhinha.com.br/resultados.html
http://www.senado.gov.br/senado/campanhas/orelhinha/pais.html
http://www.senado.gov.br/senado/campanhas/orelhinha/default.html
http://www.senado.gov.br/senado/campanhas/orelhinha/imprensa.html
http://guiadobebe.uol.com.br/teste-da-orelhinha/
http://guiadobebe.uol.com.br/o-teste-da-orelhinha-enfim-virou-lei/
http://guiadobebe.uol.com.br/avaliacao-da-audicao-em-bebes/





sábado, 8 de setembro de 2012

Triagem neonatal ou "Teste do Pezinho"


Acredito que toda mãe já ouviu falar do teste do pezinho. E também que ele serve para detectar algumas doenças. Mas muitas nem imaginam quais são essas doenças e o que elas podem causar no bebê.
Então, vamos abordar um pouco sobre o assunto.
A triagem neonatal é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no período neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo, desta forma, a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou eliminação das seqüelas associadas à cada doença.
Segundo o Ministério da Saúde, toda criança nascida em território nacional tem o direito à triagem neonatal (Teste do Pezinho). Mas, para que este alcance o seu objetivo primordial de detectar algumas doenças que podem causar seqüelas graves ao desenvolvimento e crescimento, o teste deve ser feito no momento e da forma adequados.
O momento para a coleta, preferencialmente, não deve ser inferior a 48 horas de alimentação protéica (amamentação) e nunca superior a 30 dias, sendo o ideal entre o 3º e o 7º dia de vida.
O exame ficou popularmente conhecido como “teste do pezinho” por ser realizado através da análise de amostras de sangue coletadas através do calcanhar do bebe. É um procedimento simples que não traz riscos para a criança.
As mamães geralmente ficam com o coração na mão quando tem que levar seus bebês para o exame, pois estes normalmente choram. Mas por que a picadinha no calcanhar? O que as mães devem saber é que o calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue é feita rapidamente com um único furinho. O furo é quase indolor, mas a dor ainda é uma sensação nova para o bebê e por isso choram.
É fundamental que as famílias saibam que a maior parte das doenças triadas no Teste do Pezinho são assintomáticas no período neonatal e que, portanto, não devem demorar em procurar a confirmação diagnóstica dos casos suspeitos. O risco é gerar seqüelas graves e irreversíveis no desenvolvimento da criança, que só serão perceptíveis tardiamente.
Dependendo da doença detectada, pode-se obter adequada orientação sobre o tratamento nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal, que contam com uma equipe multidisciplinar especializada, ou buscar apoio com especialistas.
O Programa Nacional de Triagem Neonatal prevê o diagnóstico de quatro doenças: Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. Os exames realizados em cada Estado serão aqueles para os quais está habilitado a fazer, conforme as fases de implantação estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a saber:
Fase I : Hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria;
Fase II: Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias;
Fase III: Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias e fibrose cística.
Os laboratórios privados realizam testes para outras doenças, cabendo ao pediatra selecionar as que são de interesse.
Hoje já existe uma versão ampliada do teste do pezinho onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Mas é ainda um recurso sofisticado e bastante caro, não disponível na rede pública de saúde.
Mesmo assim, a versão ampliada do teste do pezinho é subdividida. Geralmente, quanto maior o número de doenças detectadas, mais caro é o exame. Existem ainda exames complementares que também podem ser realizados com o sangue do papel filtro do teste do pezinho.
Tipos do Teste
 
 
Exames Complementares
 
 
Entendendo as Doenças:
Distúrbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave.
A galactose presente no leite causa, nas crianças com galactosemia, um quadro grave marcado por catarata, convulsões e diarréia.
A falta do hormônio produzido na glândula tireóide causa deficiência mental e retardo de crescimento.
Distúrbio no metabolismo que pode levar à desidratação aguda e na menina, a masculinização dos órgãos genitais.
Doença genética que causa problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos.
A carência da biotina pode levar a convulsões, falta de equilíbrio, hipotonia, lesões na pele, perda de audição, retardo no desenvolvimento a acidose metabólica.
Infecção adquirida pela gestante que, se transmitida ao feto, pode causar microcefalia, lesões oculares entre outros.
A deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase é a enzimopatia mais comum podendo apresentar grave icterícia neonatal ("amarelão") ou anemia hemolítica (ruptura dos glóbulos vermelhos)
Infecção viral transmitida pela mãe ao feto que pode causar deficiência mental, retardo no crescimento, deficiência auditiva, defeitos cardíacos, catarata, lesões ósseas e outros problemas.
As hemoglobinopatias são doenças causadas por anormalidades na estrutura molecular ou na produção da hemoglobina "S". Crianças com hemoglobina anormal são altamente suscetíveis à anemia e infecções.
Distúrbio Genético que interfere na utilização dos Ácidos Graxos como fonte de energia para o organismo. É uma doença genética potencialmente fatal que pode provocar o quadro de Síndrome da Morte Súbita.
A criança que adquire essa doença durante a gestação pode apresentar, ao nascimento, problemas de pele, ossos, baço, fígado e sistema nervoso. Em alguns casos, a doença só se manifesta após alguns anos.
Entre as manifestações associadas à infecção congênita pelo citomegalovírus estão a hidrocefalia, calcificações cerebrais e seqüelas visuais, auditivas e mentais.
Parasitose que, quando adquirida na gestação, pode se manifestar por anemia, febre, dores musculares, lesões ósseas e graus variados de problemas cardíacos.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida pode ser transmitida ao feto pela mãe contaminada pelo vírus HIV.


A mutação 35delG do gene da Conexina 26 é uma das causas mais comuns de Surdez Congênita não Sindrômica. Seu modelo de herança é autossômico recessivo. Em países desenvolvidos, 60% dos casos de surdez tem origem genética.
A Espectrometria de Massa em Tandem é uma técnica que permite uma extensa pesquisa relacionada a Erros Inatos do Metabolismo dos ácidos orgânicos e dos aminoácidos.
 
Informações retiradas dos sites:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24916&janela=2
http://guiadobebe.uol.com.br/teste-do-pezinho/
http://www.testedopezinho.com.br/metodo.html
http://www.testedopezinho.com.br/tipos01.html

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Desenvolvimento do bebê: 8 a 12 meses

Seu bebê já está grande, já possui alguns dentinhos, já come papinhas e frutinhas, responde a chamados entre outras coisas. Mas ainda tem muito a aprender.
 
 
Seu crescimento e desenvolvimento continuam e a cada dia ele traz novas surpresas.
Com oito meses, a visão do seu bebê - que antes chegava no máximo aos 50 por cento de acuidade - agora é quase igual à de um adulto em termos de clareza e percepção de profundidade. Ele ainda enxerga melhor de perto que de longe, mas com 8 meses já vê o suficiente para reconhecer pessoas que estejam do outro lado de uma sala. Com essa idade, os olhos da criança também normalmente estão próximos de sua cor definitiva, embora ainda possa haver mudanças sutis na cor da íris.
O poder de compreensão ganha contornos mais concretos. O bebê pára uma atividade quando lhe dizem "não". Entende o significado dos gestos e dos atos. Percebe, principalmente, que é um ser separado da mãe, mas ainda precisa se assegurar de que quando ela some não deixou de existir. As brincadeiras de esconder o ajudam nessa fase, em que demonstrações de estranhamentos com outras pessoas são comuns. Assim como quando estão no cadeirão e jogam um objeto no chão. É outro reforço no entendimento de que as coisas vão e voltam, além de experiências em que a criança aprende sobre distância, som e força. Sua musculatura está mais dura e o equilíbrio, melhor. Ela senta sem apoio e pega objetos próximos sem cair. 
Com nove meses o bebê começa a engatinhar. Engatinhar exige planejamento e logística. Qual perna levantar com qual braço? Resolver aonde ir. Ampliam-se a capacidade e a freqüência de tomar decisões por conta própria. Essa conquista acelera o desenvolvimento intelectual dos bebês. No princípio é engraçado. A criança poderá se arrastar com a barriga porque o controle das pernas ainda não é total. Elas não são tão firmes quanto os braços. Ou engatinhar de marcha a ré, por causa do peso da cabeça, que representa 30% do tamanho do corpo. "Cuidado com degraus", avisa a pediatra Tânia Shimoda. O dispositivo do medo, inato, é acionado duas semanas depois de ela começar a engatinhar, pela experiência ou pelos alertas dos pais.
A partir de 10 meses   desejo de ficar em pé é incontrolável. Para isso, o bebê precisa de três pontos de apoio – duas pernas e um braço, dois braços e uma perna ou dois pés e o apoio do tórax em algum lugar. Ao ficar em pé, a dimensão de mundo da criança se amplia. Os olhos de um bebê que engatinha ficam a 22 centímetros do chão. Em pé, a distância aumenta para, no mínimo, 50 centímetros, ou a altura dele. Muitos pais colocam o filho no andador. "Está errado. A criança poderá ter quedas mais freqüentes ao andar porque não fortaleceu como deveria a musculatura da perna", avisa Lembo.  
Com 46 semanas (quase 11 meses): o bebê percebe que existe uma ordem nas coisas e atitudes, por exemplo, que se colocam sapatos nos pés e brinquedos nos armários. Ganha então uma consciência de suas próprias atitudes. Ao invés de separar objetos, passa a juntá-los. Depois desse salto o bebê vai poder apontar para algo ou pessoa a pedido seu, vai querer ‘falar’ no telefone e enfiar chaves nos buracos de chave, procurar algo que você escondeu, tentar tirar a própria roupa. Fala "mamá" e "papá" para a mãe ou pai corretamente. Levanta-se por alguns segundos, movimenta-se mais, entende o "não" e instruções simples.
 
Padrões de sono
- A maioria dos bebês dessa idade realmente precisam de 2 sonecas/dia com duração total de 3 horas de sono
- Por o bebê pra dormir à noite mais cedo permitirá que ele durma até mais tarde de manhã (em alguns casos não )
- Rotina usual: acorda às 6-7 da manha, soneca da manhã 9:00, soneca da tarde 1:00 (antes das 3 pra não atrapalhar com o sono da noite), dormir à noite entre 6-8 pm
- Se o bebê que dormia à noite toda começar a acordar, tente antecipar a hora de dormir gradualmente de 20-20 minutos.
 
http://www.e-familynet.com/phpbb/tabela-de-sono-dos-bebes-t313878.html

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Desenvolvimento do bebê: 6 a 8 meses

Com 6 meses muitas mães já voltaram a trabalhar ou estão voltando. É nessa época que o bebê é introduzido a novos alimentos, como papinhas salgadas.
O bebê já desenvolveu várias habilidades, mas os picos de crescimento e desenvolvimento continuam acontecendo.
 
Com 26 semanas (6 meses): Já na 23ª semana o bebê parece se tornar mais ‘difícil’. Ele busca maior contato corporal durante as brincadeiras. O bebê já consegue coordenar os movimentos dos braços e pernas com o resto do corpo. Senta sem apoio e põe objetos na boca. Nessa idade ele começa a entender que as coisas podem ficar dentro, fora, em cima, embaixo, atrás, na frente, e usa isso em suas brincadeiras. Ele passa a entender que quando a mamãe anda, ela vai se afastar e isso o assusta, então reclama quando a mãe sai de perto. Depois desse salto o bebê vai ficar interessado em explorar a casa, armários, gavetas, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que tem embaixo. Ele se vira para prestar atenção nas vozes, consegue imitar alguns sons, rola bem em ambas direções e começa a se apoiar em algo para ficar de pé. Adquire maturidade para receber alimentos sólidos. Essa fase pode durar cerca de 4-5 semanas.
Acriança interage mais com o ambiente. Não gosta de ficar sozinha e sorri quando alguém conhecido vem em seu socorro. Estica os braços pedindo colo. Deixa as pernas estendidas quando deitada de bruços. A preensão palmar, antes reflexa, torna-se totalmente voluntária. O bebê pega os objetos que deseja. Também chuta, se balança, se debate e bate, esfrega, arranha, se inclina de modo rítmico e repetitivo. Com isso, manda estímulos para o cérebro, que se organizam em informações para o futuro: engatinhar, ficar em pé e andar. O bebê rola sobre si, indicando que o amadurecimento da musculatura está chegando nas coxas. Cuidado com os tombos. O sono já virou rotina previsível. Ele dorme cerca de 14 horas, incluindo as sonecas durante o dia. A qualquer momento, a partir de agora, pode soltar um "mmmmmmmm", que, em geral, é interpretado como: "Ele disse mamãe".
A partir dos 6 meses o bebê aprende a colocar os elementos na boca e a reconhecer sua consistência. A descoberta de novos alimentos se dá pouco a pouco, iniciando-se com alimentos mais pastosos e, posteriormente, passando aos mais consistentes.
- Evite a mistura na boca de muitos sabores: uma vez que o seu bebê já está familiarizado com um alimento, associe este com sabores menos intensos.
- Para realçar o sabor dos legumes sem tirar suas propriedades, utilize especiarias. Ex.: cenoura com coentro, abóbora com cominho e couve-flor com tomilho.
- Misture consistências pastosas com mais líquidas. Ex.: purê de batata com molho. Assim estimulará a precepção do bebê.
Também é nesse período que começa a ocorrer a ansiedade de separação. A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.
É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança.
Então, se se a mãe tiver que se afastar do filho pequeno para trabalhar ou por outro motivo, muito carinho, conversa, paciência e coerência nas atitudes são necessários para que ele continue tendo confiança nela e supere esse período de crise. É também muito importante certificar-se que o bebê criou um vínculo afetivo com o outro cuidador.
Com 6 meses o bebê também tem um pico de crescimento.
Com 30 semanas (7 meses): o bebê tenta se jogar adiante para alcançar objetos, bate um objeto em outro. Pode começar a engatinhar, a falar algumas sílabas e entende melhor o conceito de permanência das coisas. Pode fazer sinal de tchau. Sente ansiedade com estranhos.
A partir do 7º mês o bebê já começa a agarrar objetos com a mão e sacudí-los. Ofereça livros em cartões espessos para que ele possa folhear. Ele também passa a gostar de empurrar e perseguir objetos, rastejando. Entre os 7 e 9 meses ele começa a tentar sentar-se e brinca tentando virar-se.
Quando sentada, a criança coloca as duas mãos à frente do corpo, apoiadas no chão, para ter uma base de sustentação maior. O equilíbrio ainda é vacilante. Se você mostrar um objeto atraente, ela esquece das mãos, pega o brinquedo e tomba. "A queda manda uma mensagem ao cérebro: as duas mãos não podem sair do chão ao mesmo tempo, pelo menos por enquanto", diz o neuropediatra Vilanova. A coordenação motora se refina. O bebê começa a usar o dedo indicador e o polegar para pinçar os objetos. Parece que está escolhendo as coisas ou com nojo. O movimento se estenderá para o restante dos dedos entre o oitavo e o nono mês. A melhora na pega indica que os ossos do bebê estão endurecendo. Quando nasce, eles são flexíveis por terem mais água do que os dos adultos. Entre o sétimo e o nono mês, a criança pode bater palma, mesmo que de forma desengonçada. "Unir as mãos significa ter o controle do ombro e também ausência de problemas cerebrais", diz Vilanova.
Capacidades:
O que a maioria das crianças consegue fazer:
•Seguir sons, vozes e chamados
•Imitar sons
•Virar o corpo para frente e para trás
O que parte das crianças consegue fazer: •Estar pronto para comer comidas mais sólidas
•Ficar sentado sem apoio
•Falar nome de objetos
•Passar objetos de uma mão para outra
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Tentar engatinhar
•Falar bastante e combinar sílabas
•Arrastar objetos para si próprio

 
Informações retiradas dos sites:

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Desenvolvimento do bebê: 4 a 6 meses

Já se passaram 4 meses desde que o seu bebê nasceu e ele já se desenvolveu bastante, já tem uma rotina e sua percepção está melhorada. Mas ainda tem uma longa jornada pela frente em seu desenvolvimento.
 
 
Com 19 semanas (4 meses e meio): por volta da 14ª. até a 17ª. semanas o bebê pode parecer mais ‘impaciente’. Esse é um dos saltos mais longos: dura cerca de 4 semanas, podendo porém se estender por até 6 semanas. O bebê chora mais, apresenta mudanças extremas de temperamento e quer mais atenção e colo. Consegue alcançar e pegar um brinquedo, sacudi-lo e colocá-lo na boca, passá-lo de uma mão para outra. Pode ganhar o primeiro dente. Os sons que o bebê emite se tornam mais nítidos e complexos, consegue fazer alguns sons como ‘baba’, ‘dada’. Tudo cheira, soa e tem gosto diferente agora. Dorme menos. Estranha as pessoas e busca maior contato corporal quando está sendo amamentado. Depois desse salto o bebê vai poder virar de costas e de barriga para baixo, e vice-versa, se arrastar pra frente ou pra trás, olhar atentamente para imagens num livro; reagir ao ver seu reflexo no espelho e reconhecer seu próprio nome.
Esse é um dos saltos de desenvolvimento mais significativos e em que um maior número de mães costuma relatar alterações no sono. Provavelmente porque o padrão de sono parecia entrar num ritmo desde que o bebê nasceu, e essa alteração é vista como uma ‘regressão’, na qual o bebê tende a acordar bastante por algumas semanas enquanto está trabalhando no salto. E uma vez que esse salto está completo há somente 1 ou 2 semanas antes de começar a trabalhar no próximo (das 26 semanas), é um longo período de sono ruim e bebê irritado nesse estágio da vida.
A partir do 4 mês as emoções dão lugar à descoberta do mundo físico. O bebê torna-se mais dinâmico, pode levantar a cabeça quando deitado de barriga para baixo e começa a tocar-se (mãos nos pés).
Para desenvolver os sentidos do seu bebê, nada melhor do que oferecer novas texturas para ele tocar (espumas, líquidos, água, leite, spray, cremes, óleos) e várias sensações agradáveis à pele (frescura, leveza, suavidade).
Introduza progressivamente os jogos no universo da criança. Uma boa opção é o tapete de atividades, pois ajuda a estimular a visão e o toque, além de novos sons.
O banho é uma ótima ocasião para descobrir novas sensações. Aproveite para brincar com o sue bebê durante o banho. Depois do banho, envolva o bebê em uma toalha quente e o coloque em seu colo para um delicioso abraço. Em seguida, cuide bem de seu corpo, passando um bom hidratante ou um óleo corporal.
A prtir dos 4 meses (após as primeiras vacinas) já é possível ir à piscina com o bebê, com o acompanhamento de um especialista. Ele descobrirá novas sensações através desse contato com a água.
Nessa fase, o bebê começa a desenvolver a percepção de profundidade, que o ajuda a saber se alguma coisa está perto ou longe. Também passa a controlar melhor os braços, e assim o desenvolvimento visual acontece na hora certa para ajudá-lo a tentar pegar coisas tão intrigantes, como seu cabelo, seus brincos ou seus óculos, com muito mais precisão.
De bruços, fica cada vez mais com a cabeça firme e equilibrada. Começa a erguer o tórax. As mãos devem se abrir, o que é um bom sinal de desenvolvimento. "Crianças com problemas cerebrais não abrem o polegar", afirma o neuropediatra Luiz Celso Vilanova. O quarto mês traz muitas novidades: o bebê chora quando é deixado sozinho, gosta de brincar de esconde-esconde com a mãe que tapa o rosto com as mãos, explora o corpo, pegando o pé ou os genitais. Tocar os calcanhares indica que ele começa a usar a musculatura da perna. "Um treino que mais adiante será exigido no engatinhar e no andar", diz Lembo. A linguagem avança com a percepção de sílabas e palavras. O bebê nota que os sons são acompanhados pelos movimentos da boca de quem fala.
Com 5 meses, seu filho consegue detectar objetos pequenininhos e acompanha bem o movimento das coisas. Pode até ser capaz de reconhecer um objeto enxergando só uma parte dele -- a base para as brincadeiras de esconde-esconde que vocês farão nos meses seguintes. A maioria das crianças de 5 meses já aprendeu a distinguir entre cores básicas parecidas, e agora começa a observar as sutis diferenças entre os tons pastel. O bebê vai perceber a origem dos sons, e vai se virar sempre que ouvir um barulho novo. Crianças de 5 meses também são capazes de reconhecer o próprio nome - observe como seu filho olha para você quando você o chama, ou quando fala sobre ele com outras pessoas.
O principal ganho desse período é girar a cintura. Deitada, a criança primeiro joga a bacia para o lado, depois as pernas e então o corpo. "É um girar desconectado do tórax. Significa que o fortalecimento da musculatura atingiu a cintura", diz o pediatra Lembo. O bebê está perto de sentar. Seus braços e pernas adquirem agilidade, não sossegam durante o banho como os pais podem notar. Os bebês parecem aproveitar esse momento para praticar movimentos rítmicos, voluntários. Essa agitação ajuda a organizar o cérebro, formando conexões entre as células e estabelecendo um padrão para quando ele tiver força para engatinhar. Já fica em pé quando é seguro pela cintura.
 
Capacidades
4 meses
O que a maioria das crianças consegue fazer:
•Sorrir e dar risada
•Sustentar seu peso com as próprias pernas
•Falar suavemente quando você fala com ele
O que parte das crianças consegue fazer:
•Segurar um brinquedo
•Virar o corpo para trás
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Imitar sons como “dada”, “baba”
•Surgimento dos primeiros dentinhos
•Talvez ele esteja pronto para comer comidas mais sólidas
5 meses
O que a maioria das crianças consegue fazer:
•Distinguir contrastes
•Brincar com suas mãos e com seus pés
O que parte das crianças consegue fazer:
•Reconhecer o próprio nome
•Seguir o som
•Virar o corpo para frente e para trás
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Ficar sentado sem suporte momentaneamente
•Falar nome de objetos
•Pode começar a sentir ansiedade
 
Padrões de sono
- O sono do bebê se torna mais como o do adulto, com período inicial de não-REM
- A maoria acorda entre 7 da manhã, mas geralmente entre 6-8.
- Se o bebê acordar antes das 6 é bom colocar para dormir após mamar e trocar a fralda
- Não é possível mudar a hora que o bebê acorda de manhã colocando-o para dormir mais tarde
- Comidas sólidas antes de dormir tambem não resultam em acordar mais tarde
- O período acordado de manhã deve ser de cerca de 2 horas para bebê de 4 meses. Então a soneca da manhã é por volta das 9 horas para a maioria
- Tenha um período tranqüilo e quieto, parte da rotina de dormir, com duração máxima de 30 minutos. Essa rotina deve começar 30 minutos ANTES do fim do período que o bebê fica acordado
- Um soneca só é restauradora se é de 1 hora ou mais, algumas vezes 40-45 minutos conta, mas 1 hora ou mais é o ideal
- Conte com outra soneca após 2-3 horas acordado
- Evite mini-sonecas no carro ou parque
- Não deixe o bebê tirar uma sonequinha para compensar uma soneca perdida
- Se o bebê tira a soneca quando deveria estar acordado, bagunça a rotina acordado/dormindo
- A Segunda soneca é geralmente entre meio-dia e 2 da tarde (antes das 3)
- Deve durar 1-2 horas
- Uma terceira soneca poderá ou não ocorrer, se ocorrer será entre 3-5 da tarde e geralmente bem rápida
- A terceira soneca desaparece por volta dos 9 meses de idade
- A hora de dormir ideal é entre 6-8 da noite, decida pelo quanto a criança está cansada
- Empregue uma rotina antes da cama com a mesma seqüência de eventos toda noite, assim a criança começará a predizer o que vem a seguir, ou seja, o sono
- A criança poderá acordar de 4-6 horas depois para mamar, algumas estarão com fome mas outras vão dormir direto, depende do indivíduo
- Uma Segunda mamada podera’ ocorrer por volta de 4-5 da madrugada.
 
Informações retiradas dos sites:

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desenvolvimento do bebê: 3 a 4 meses

O bebê continua se desenvolvendo e trazendo alegrias aos seus pais, que irão perceber novas habilidades adquiridas pelo mesmo.
 
 
Com 12 semanas (quase 3 meses): o bebê descobre mais nuances da vida: nessa idade o bebê já pode enxergar todo um cômodo da casa, vira-se quando ouve sons altos, e consegue juntar suas mãos. Vai observar e mexer no rosto e cabelo dos pais e vai perceber que pode gritar. Depois do salto o bebê praticamente não vai mais precisar de apoio para manter a cabeça erguida. Como nos outros saltos, os pais são o porto seguro do mundo do bebê e ele se apoia nisso. Ele pode começar a reagir de maneira diferente fora de casa ou no colo de um estranho. Ao mesmo tempo que o bebê tem uma grande curiosidade em reparar no mundo que o rodeia, ele também é muito sensível às novidades e por isso se sente mais confortável e seguro nos braços dos pais.
O lobo temporal do bebê, que participa da audição, da linguagem e do olfato, fica mais receptivo e ativo. Por isso, ao ouvir sua voz, seu filho pode olhar diretamente para você e começar a fazer sons para responder. Mas falar e ouvir são atividades que podem cansá-lo. Nessa idade, se seu filho desviar o olhar ou perder a concentração enquanto você conversa com ele ou lê uma história, não é preciso se preocupar com possíveis problemas na audição.
A partir do 3 mês, a palpação (gesto que consiste em apalpar fortemente um músculo ou um grupo de músculos) desenvolve a linguagem corporal. Aos 3 meses o bebê descobre as mãos e começa a manipular objetos. Portanto, ofereça brinquedinhos a ele.
A boca é o principal instrumento do bebê para conhecer o mundo. Ela discrimina consistência, volume, texturas dos objetos, das pessoas e até das partes do corpo do bebê. Ele ainda não leva o pé à boca, mas as mãos são saboreadas junto com brinquedos moles que já consegue pegar. Os movimentos reflexos continuam a diminuir. O da marcha, por exemplo, é trocado pela tentativa voluntária de seu filho ficar apoiado nas duas pernas quando colocado em pé. A coluna está mais ereta. No final do terceiro mês, o bebê consegue erguer bem a cabeça, o tronco, esticar os braços e movimentar a cabeça à procura de objetos e sons. Em atividade, os movimentos do bebê avançam. Ele começa a virar o corpinho para o lado. Já tem noção de profundidade desde que nasce, mas não de perigo, que é algo a ser aprendido. Por isso, cuidado com as quedas. Do terceiro para o quarto mês aparecem os arrulhos ou balbucios. "Quando os pais conversam com os filhos, eles respondem com sons e entonação como se estivessem mantendo um diálogo", diz a pediatra Rosa.
O bebê tem um pico de crescimento com 3 meses.
 
Capacidades
O que a maioria das crianças consegue fazer:
•Reconhecer rostos e cheiros
•Ficar com a cabeça erguida por um tempo prolongado
•Visualizar objetos em movimentos
O que parte das crianças consegue fazer:
•Chiar, Murmurar e falar suavemente
•Soprar
•Reconhecer sua voz
•Dar puxadas de leve
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Virar o corpo para trás
•Seguir o som
•Segurar coisas com as duas mãos
 
Padrões de sono
O padrão de sono muda. A criança dorme 16 horas por dia. Ainda é bastante e existe uma razão. "O bebê precisa disso tudo de sono para não consumir calorias a mais do que as necessárias, já que o seu metabolismo trabalha loucamente", diz Lembo. E, ao dormir, o bebê controla seu desenvolvimento. Ele alterna sono profundo e sono REM (quando os olhos se movimentam). Sabe-se que é no REM que os adultos sonham. Não dá para comprovar se os bebês fazem o mesmo, mas é nessa fase do sono que as células de seu cérebro formam novas sinapses. A atividade cerebral do bebê nesses momentos é tão intensa que, às vezes, ele sofre uma espécie de blecaute, tamanha a quantidade de informações que são registradas.
 
Informações retiradas dos sites: