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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A pele do bebê

Quando comparamos bebês recém nascidos, notamos bastante diferença na pele deles. Uns nascem com a pele enrrugadinha e vermelhinha, outros com a pele super branca, outros mais moreninhos.
A verdade é que não existe um padrão. A genêtica, ou seja, a influência da família, interfere muito na constiuição desse bebê e de seu desenvolvimento.
A  pele de todo o recém-nascido muda e renova-se, de modo que o bebé elimina a pele com que nasceu e substitui-a por uma nova. Embora a substituição seja progressiva em todo o corpinho, esse processo é mais visível nas mãos, nos pés, nos pulsos (quer dizer, fundamentalmente, nas extremidades), e no abdómen.
Alguns bebés podem nascer com as costas e os ombros cobertos por um pêlo fininho. Este pelinho – chamado lanugo – muitas vezes preocupa os pais. Mas não há motivos para se assustarem, já que esse pelinho – que cresce aos bebés durante a gestação – não é definitivo e cai pouco tempo depois de o bebé nascer. É verdade que alguns nascem com mais pêlo do que outros, mas isso depende, principalmente, da origem genética. Por outras palavras, se os pais forem "peludos", é possível que o bebé também o seja. 
As crostas que se formam por vezes na cabeça do recém-nascido, denominam-se "crosta láctea", e dependem basicamente das características da pele do bebé. Assim, quanto mais gordurosa for a sua pele, mais crostas se formarão. A crosta láctea não é mais do que uma secreção das glândulas seborreicas, e normalmente localiza-se no couro cabeludo, embora também possa aparecer nas sobrancelhas e por detrás das orelhas. As mamãs podem ficar muito preocupadas, devido ao seu aspecto, mas não desesperem, porque essas crostas cairão sozinhas. Para isso, basta colocar um pouco de óleo de amêndoas doces sobre as crostas meia hora antes do banho, pois isso ajuda a que se soltem com mais facilidade utilizando uma escovinha macia. De todas as formas, elas acabam por soltar-se sozinhas. 
Características específicas da pele
A mãe pode notar algumas características específicas na pele do bebê, sendo grande parte delas normal:
Vérnix caseoso: ao nascer, a pele do recém-nascido está recoberta por essa substância "graxenta", que possui propriedades bactericidas. Recomenda-se não removê-lo, deixando que seu desaparecimento ocorra espontaneamente;
Mancha mongólica: mancha cuja tonalidade pode variar do azul até o cinza, mais freqüente na região lombar e glútea. Acomete principalmente os recém-nascidos da raça negra e tende a regredir espontaneamente durante a infância;

Cútis marmorata fisiológica: manchas produzidas pela dilatação dos vasos da pele, conferindo aspecto reticulado, principalmente nas pernas dos recém-nascidos quando expostos ao frio. Esse quadro é transitório e fisiológico, regredindo espontaneamente;
Hiperplasia sebácea: são bolinhas pequenas e esbranquiçadas que surgem principalmente no dorso nasal e lábio superior. Resulta da estimulação pelos hormônios da mãe das glândulas sebáceas do recém-nascido. Não é necessário tratamento, uma vez que desaparece naturalmente após algumas semanas.
Miliária: mais conhecida como “brotoeja” é o resultado da obstrução parcial dos dutos sudoríparos da pele do recém-nascido em função de sua imaturidade. Fatores que favorecem a transpiração como roupas quentes e ambientes com baixa ventilação, tendem a piorar esse problema;
Acne neonatal: quadro semelhante à acne “espinhas” que acometem a pele da face principalmente dos bebês do sexo masculino, devido estimulação pelos hormônios da mãe. Regride espontaneamente em algumas semanas.
Cuidados com a pele 
Alguns cuidados devem ser tomados para ajudar a preservar a pele do bebê:
raldas: Trocar freqüentemente, cerca de oito fraldas por dia, para evitar assaduras. Algumas crianças têm alergia ao gel da fralda. Se houver irritação, procure um médico.
Limpeza: Na troca de fralda, limpe a criança com água fervida, em temperatura morna, com algodão. Use sabão só quando houver resíduo fecal. No umbigo, utilize álcool absoluto e não iodado, que também pode ser tóxico.
Brotoejas: Para evitá-las, não coloque roupas escuras e de tecidos quentes no bebê, especialmente no verão.

Produtos: Evite aplicar sem orientação médica. Algumas substâncias, como a uréia, encontradas nos hidratantes, podem ser tóxicas para o bebê.
Banhos: Não devem ser freqüentes. O ideal é um por dia.
Sol: Evite expor o bebê, principalmente das 10 às 15 horas. Até 6 meses de idade, não é recomendado o uso de filtro solar. Depois, recomendam-se filtros físicos, mais espessos, com fator a partir de 30.É recomendado o bebê tomar banho de sol antes das 8hs ou após as 16hs, de 5 a 10 minutos, ao menos três vezes por semana, para estimular a produção de vitamina D.

Qualquer dúvida, entre em contato com o pediatra do bebê. Esvite utilizar medicamentos sem orientação do seu médico.

Informações retiradas dos sites:

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