BUSCAPÉ

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Susto a toa: Reflexo de Moro

No primeiro dia na maternidade percebi que minha filha tinha um movimento espontâneo, que parecia que ela tinha tomado um susto. O corpo dela tremia, os bracinhos esticavam etc.
Logo que a pediatra passou no quarto, perguntei a ela e a mesma me disse que era normal, que era um reflexo de transição e que logo passaria.
Já em casa, passados uns 15 dias notei que este reflexo tinha diminuído bem, mas não tinha cessado. E que quando a minha filha dormia, acontecia mais frequentemete. Então resolvi pesquisar.
Eis o que descobri:

O reflexo de Moro chama bastante a atenção dos pais. Esse reflexo consiste em jogar a cabeça para trás, esticar as pernas e levantar os braços rapidamente como se tivesse levado um susto. Pode ser notado ao movimentar o bebê, por exemplo em um carrinho ou bebê conforto, mas pode ocorrer também durante o sono. Surge quando o recém-nascido se sente desequilibrado ou assustado. Some por volta do segundo ou terceiro mês. É absolutamente normal.



Com isso fiquei mais tranquila e percebo que com o tempo esse reflexo está diminuindo mais e mais. Agora também consigo distinguir do susto verdadeiro, pois quando minha bebê se assusta ela chora.

Informações retiradas dos sites:
http://www.e-familynet.com/pages.php/PT/000/reflexo.htm

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cocô, o que é normal?

Quando minha bebê nasceu, ainda na maternidade, ela fazia muito cocô. Era um cocô bem esverdeado escuro. E eu pensei que seria sempre assim.
Quando cheguei em casa, o cocô dela começou a mudar para uma cor amarelo ovo, tipo uma gelatina com uns gruminhos.
Além disso, em momentos de crise de cólica, o cocô saía em jatos que chegavam a sujar minha cama que fica a 1m de distância do trocador.
Achei tudo isso muito estranho e fui pesquisar sobre o assunto. Segue então o que encontrei:
A observação do cocô do bebê não é nada gratificante, mas precisa ser vista porque também é um indicativo de saúde. "Malformações intestinais e alergias modificam a consistência do cocô e a presença de sangue necessita investigação", explica a pediatra Liliane Maria Abreu Paiva.  
Infelizmente, não há regra geral para definir um cocô normal, e tudo vai depender da idade da criança, se ela mama no peito ou não, e se ela já come outro tipo de alimento. O cocô do bebê passa por várias mudanças durante o primeiro ano, e logo logo você vai ter uma ideia melhor do que é normal para o seu filho. 
Frequência
Um mito precisa ser derrubado: não existe uma frequência certa para todos os bebês fazerem cocô.
Nos primeiros meses, a frequência depende muito do que ele mama -- leite materno ou fórmula industrializada. Bebês que mamam exclusivamente no peito podem tanto fazer cocô diversas vezes por dia (depois de cada mamada, por exemplo) como uma vez a cada três dias -- ou alguma coisa no meio termo. Não é preciso se preocupar, desde que as fezes estejam razoavelmente pastosas e não causem dor.
Os bebês que tomam fórmula de leite têm um pouco mais de tendência à prisão de ventre, por isso é preciso ficar de olho e logo conversar com o médico se houver sinal de desconforto por parte da criança.
Mecônio
Nos primeiros dias depois do parto, o bebê vai fazer um cocô bem esquisito: preto esverdeado, melecado, o chamado mecônioos. Trata-se de um material que se acumulou no intestino do bebê durante a gravidez. Depois dessa primeira fase, o cocô pode assumir cores e consistências variáveis:  às vezes é amarelo-ovo com grumos, às vezes é amarelo com grânulos verdes. Essa variação é absolutamente normal. O cocô tem cheiro, sim, mas não chega a ser um odor característico de fezes e não deve incomodar muito. 
Como é o cocô da criança amamentada no peito?
O cocô de bebês amamentados é bem diferente do cocô de crianças que tomam fórmulas de leite. O colostro, aquele primeiro leite meio transparente que aparece logo depois do parto, funciona como uma espécie de laxante, ajudando a criança a eliminar o mecônio.
Quando o leite em si "desce", depois de cerca de três dias, o cocô do bebê começa a mudar, assumindo uma cor esverdeada, com um cheiro meio doce. A consistência varia: pode ser viscoso, com uns grãozinhos, ou com um aspecto mais coalhado.
Na segunda semana depois do nascimento, as fezes podem ficar mais líquidas e amarelas, o que até assusta os pais, que acham que se trata de diarreia. É na verdade um cocô de "transição" entre o mecônio e o cocô da amamentação.
No começo, pode ser que o bebê faça cocô durante cada mamada ou logo depois dela, mas logo você vai notar uma regularidade, para prever o momento ideal de fazer a troca de fralda. Essa rotina pode mudar de tempos em tempos, por exemplo quando ele começar a comer outros tipos de alimento, quando ficar doente ou se começar a espaçar mais as mamadas.
Lembre-se de que bebês amamentados no peito podem ter cocô de muitas cores e todas elas serem normais. Se não houver outros sintomas diferentes junto, a cor em si não é motivo de preocupação.

Como é o cocô da criança que toma leite artificial?
Quando o bebê mama leite em pó, o cocô é amarelo claro ou marrom amarelado, e mais consistente que as fezes do bebê amamentado, já que a fórmula do leite em pó não fica tão digerida quanto o leite materno. O cheiro também é mais forte, embora não tanto quanto crianças que já comem de tudo.
Crianças que tomam esse tipo de fórmula normalmente precisam fazer cocô todos os dias, porque, como as fezes são mais sólidas, elas incomodam se se acumulam no intestino. Quanto mais tempo elas ficarem lá, mais ressecadas e duras ficarão, na chamada constipação ou prisão de ventre.
Fale com o pediatra se seu filho apresentar esse problema. Não mude de leite por conta própria ou porque alguma conhecida dá outra coisa para os filhos. E não passe crianças menores de um ano para o leite de vaca, porque o sistema digestivo delas não está maduro para processá-lo, e elas podem acabar tendo problemas mais sérios. 
Preciso tomar algum cuidado especial para passar do peito para o leite artificial?
Caso a mudança seja mesmo necessária, faça a transição devagar, ao longo de pelo menos 15 dias, a menos que seja impossível.
Com alteração gradual, o sistema digestivo do bebê terá mais tempo de se adaptar e evitar a prisão de ventre, e ao mesmo tempo suas mamas vão se acostumando à redução da demanda, para não ficarem cheias e doloridas depois.
Quando o bebê estiver totalmente adaptado ao leite em pó, o cocô dele pode mudar completamente, tanto no aspecto quanto na frequência.
Fezes em jato
quele cocô que o recém-nascido expele em um jato nada mais é do que a liberação de gases intestinais. “A alimentação do bebê é unicamente de leite materno, e, por isso, as fezes são mais líquidas. Como a criança fica quase o tempo todo deitada ao nascer, acaba acumulando gases. Daí a ‘explosão’ acontece”, explica a pediatra Martha Matos, pediatra do Ambulatório de Pediatria Social mantido pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (SP).  
Não se preocupar. Conforme a criança vai se movimentando mais, os gases são expelidos e o “fenômeno” para de acontecer.
O que não é normal?
Diarreia: O cocô fica muito líquido, quase água, e a frequência aumenta. Os sintomas clássicos da diarréia são febre, vômito, cólicas, além das fezes líquidas. 
Bebês amamentados no peito correm menos risco de ter diarreia em comparação a bebês que tomam fórmula de leite, porque o leite materno inibe a proliferação dos microorganismos que causam o problema.
Bebês que tomam leite em pó ficam mais sujeitos a infecções, por isso é vital esterilizar mamadeiras ou copinhos e sempre lavar bem as mãos. A diarreia pode acontecer devido a uma infecção viral ou bacteriana, ao consumo excessivo de frutas ou suco ou como reação a um remédio. A introdução de novos alimentos e a alergia também podem provocar diarreia.
Na época em que os dentes nascem, o cocô também pode ficar mais líquido, mas não chega a ser uma diarreia, por isso investigue outros motivos.
Uma diarreia que não melhore sozinha em um ou dois dias indica que há algum tipo de infecção, portanto é necessário procurar o médico para não correr risco de desidratação.
Prisão de ventre: A constipação verdadeira não é só o bebê ficar todo vermelho, fazendo muita força, quando vai fazer cocô. Entre os sintomas estão extrema dificuldade em defecar, cocô com aspecto de pedrinhas, dor abdominal, enrijecimento da barriga, irritabilidade e às vezes presença de sangue nas fezes, por causa de fissuras anais (pequenas rachaduras na pele do ânus) provocadas pela passagem do cocô ressecado.
Bebês que mamam no peito têm menos propensão à prisão de ventre que crianças que tomam fórmula, mas isso não quer dizer que ela não ocorra e possa ser bem sofrida.
Misturar fórmula demais e água de menos no leite do bebê pode provocar constipação, então sempre siga as instruções do fabricante quando fizer a mamadeira. Febre, mudanças na alimentação e certos medicamentos também podem prender o intestino.
Sempre consulte o pediatra se seu filho estiver com prisão de ventre, e especialmente se você observar sangue nas fezes. Ele provavelmente orientará você a aumentar a ingestão de líquidos do bebê, e a acrescentar mais fibra na alimentação dele, se ele já estiver comendo outros alimentos (dando mais mamão ou ameixa, por exemplo).

Cocô verde: Se as fezes do bebê estiverem verdes e meio espumosas, é possível que ele esteja recebendo lactose demais. Isso acontece quando a criança mama com frequência no seio, mas não chega a tomar o leite posterior, mais rico em calorias, que vem no fim da mamada. Certifique-se de que o bebê está esvaziando completamente um lado antes de passar para o outro. Se nada mudar em 24 horas, é melhor conversar com o pediatra.
A persistência do cocô verde também pode indicar a presença de um vírus, sensibilidade a algum alimento, ser fruto do tipo de fórmula que você está dando ou resultado de alguma medicação. Na dúvida, procure atendimento médico.
Sangue nas fezes: Traços de sangue no cocô do seu bebê podem aparecer se ele estiver com prisão de ventre, e a passagem das fezes causar fissuras na pele do ânus. Mas sempre consulte o pediatra no caso de encontrar sangue, para descartar qualquer outra possível causa, como a alergia ao leite de vaca (mesmo que o bebê mame apenas no peito e seja a mãe quem consome o produto). 


Informações retiradas dos sites:

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dia da Gestante

Hoje é o Dia da Gestante...
Nesta data, gostaria de deixar um carinho especial a todas as futuras mamães...
Curtam bastante a gestação... É bom demais!!!


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Mãe de menino: cuidados especiais


Meninos precisam de cuidados diferentes das meninas na região genital. Então, segue aqui algumas dicas de como cuidar do pequeno tesouro do seu bebê:
* No menino, o prepúcio é firmemente aderido à glande. Isto não significa fimose, que só pode ser diagnosticada após alguns meses. No primeiro mês basta limpar externamente o genital nas trocas de fraldas e no banho. A manobra de descolamento progressivo do prepúcio, popularmente chamada de "massagem" é atualmente contra-indicada pelos especialistas, a menos que seja bem orientada pelo pediatra.
* Existem algumas alterações que podem aparecer no saquinho do recém-nascido. A hérnia inguinal ou escrotal caracteriza-se por um abaulamento na região que surge quando a criança chora e desaparece quando o choro cessa. Este tipo de hérnia só se resolve com cirurgia, que pode ser programada para quando o bebê tiver mais peso, por volta de uns 10 quilos. Entretanto, se a hérnia ficar encarcerada (o abaulamento não desaparece quando o choro cessa) é preciso consultar imediatamente o médico, pois poderá ser necessária uma cirurgia de emergência.
* Outro problema é a hidrocele, um acúmulo de água no saquinho que o deixa maior e mais cheio. Na maioria dos casos a cura é espontânea, mas as vezes é necessária uma cirurgia para sua correção.
* Em alguns meninos, um ou os dois testículos podem não estar presentes no saquinho ao nascimento, deixando-o vazio. Isto pode ser normal, principalmente nos primeiros dias de vida e se corrigir espontaneamente. Mas pode também ser permanente e neste caso um tratamento com hormônios poderá resolver o problema. Se isto não ocorrer, uma cirurgia deve ser feita oportunamente. 

Lembre-se que a higienização da região é muito importante para evitar possíveis infecções.

Informações retiradas do site:

Mãe de menina: cuidados especiais


Como mãe de menina, sei o quanto é importante uma boa higienização da região genital e existem algumas particularidade que só as meninas têm. Segue algumas dicas:
* É claro que não se deve limpar internamente a vagina, mas a região entre os grandes e pequenos lábios pode e deve ser lavada retirando-se com cuidado eventuais sujeirinhas ali existentes. 
* A saída de secreção, geralmente branca, pela vagina da menina recém-nascida é absolutamente normal. 
* Pequenos sangramentos vaginais podem ocorrer nos primeiros dias de vida e costumam preocupar os pais, mas são normais. Como o bebê entra em contato com as variações hormonais da mãe enquanto está na barriga, ao nascer, com a perda desses hormônios a menina pode apresentar uma pseudo menstruação, que pode durar alguns dias.
* Também pode acontecer que os pequenos lábios vão progressivamente se colando, de baixo para cima, chegando a fechar quase completamente a vagina. É um problema chamado sinéquia dos pequenos lábios e para sua correção o pediatra indicará massagens e uso de cremes. Raramente é necessário o tratamento cirúrgico.

Lembre-se que o contato das fezes com a vagina pode causar infecção urinária, então, troque a fralda regularmente e limpe muito bem a região.

Informações retiradas do site: 

Cuidados com o bebê

Todos os bebês precisam de cuidados, pois não sabem fazer nada sozinhos. Maa muias vezes a mãe não sabe tudo o que deve ser feito ou como fazê-lo.
Pense que seu filho é um ser humano. Sendo assim ele possui as mesmas necessidades que você.
Além disso, lembre-se de que ele passou de 7 a 9 meses protegido dentro da sua barriga. Ele conhece sua voz e seu cheiro. Ele é capaz de saber pelo seu tom de voz como você está emocionalmente. Dessa forma, uma mãe nervosa passa ansiedade e insegurança ao bebê, deixando-o mais "chorão".
Aí vão algumas dicas dos cuidados básicos ao bebê:
Banho: Para mães de primeira viagem, esse momento gera muia ansiedade, pois muitas vezes ela não sabe direito como fazê-lo. Na verdade, em geral, as maternidades eninam as mães como dar banho no bebê, mas vale lembrar alguns pontos:
* Procure dar banho em um local tranquilo, sem corrente de ar e com temperatura agradável
* Separe tudo o que você for usar na hora do banho (roupa, toalha, fralda, sabonete, algodão, cotonete, álcool 70 para limpar o coto umbilical)
* Dê o banho no bebê, lembrando de limpar todas as dobrinhas e os órgãos genitais
* Evite deixar cair água no ouvido do bebê
* Seque todas as dobrinhas, para evitar a proliferação de fungos
* Limpe o ouvido do bebê apenas do lado de fora (não introduza o cotonete dentro do ouvido)
* Limpe o nariz com o cotonete, apenas na bordinha da narina

Troca de fraldas: Independente se você usa fralda de pano ou fralda descartável, estas devem ser trocadas regularmente. Nos primeiros meses é importante que a troca seja realizada a cada 2 ou 3 horas. Mas se antes disso a mãe perceber que o bebê está sujo, ela deve realizar a troca. Em casa, utilize preferencialmente algodão e água morna para limpar a região, deixando o lenço umidecido apenas para quando for sair, pois eles modificam o pH da região, facilitando o aparecimento de irritações. Não esqueça de passar a pomada de prevenção de assadura em toda troca de fraldas. Evite utilizar talco, pois eles podem ser inalados pelo bebê causando problemas pulmonares.

Amamentação: O bebê deve ser amamentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. A introdução de Leite Artificial ou outros alimentos deverá ocorrer somente com orientação do Pediatra. O bebê deve ser amamentado a cada 3 horas no máximo, a fim de evitar hipoglicemia. Após amamentar, não esqueça de colocar o bebê em posição vertical para arrotar, a fim de evitar a formação de gases e o refluxo.

Moleira: Nossas avôs e mães sempre nos ensinaram que devemos tomar cuidado com a moleira do recém-nascido, dada a sua fragilidade. Entretanto, essa região pode ser tocada, acariciada e lavada normalmente. A compressão, porém, não é aconselhada, pois não há camada óssea a proteger o cérebro do bebê (no décimo oitavo mês os ossos da cabeça se fecham, fazendo com que a moleira desapareça).


Outros cuidados:
* Sempre higienize as mãos antes de pegar o bebê e peça para as visitas fazerem o mesmo (álcool em gel é recomendado nesse caso)
* Evite ficar beijando o bebê, pois você pode passar bactérias da sua boca para ele
* Fique de olho se o bebê não está com calor ou com frio, pois ele é mais sensível às mudanças de temperatura
* Leve-o regularmente ao pediatra para acompanhar o crescimento e desenvolvimento
* Siga o calendário de vacinação. Não deixe de dar nenhuma vacina, pois elas são importantes para seu bebê.
* Qualquer coisa diferente que estiver acontecendo com seu bebê ou qualquer dúvida que tenha, procure ajuda médica.

E o mais importante de tudo: dê muito carinho para o seu bebê. Ele se sentirá seguro e confiante.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Vacinas são necessárias

Logo que o bebê nasce, ele já recebe algumas vacinas.
Muitas mãe se perguntam: "Será que isso é mesmo necessário?"
Atualmente existem muitas doenças que podem ser previnidas através da vacinação. Então, não há motivos para arriscar a saúde do bebê!
Mas o que são as vacinas?
As vacinas são feitas com vírus ou bactérias atenuados ou mortos. Quando injetadas no organismo, estimulam a produção de anti-corpos (o mecanismo de defesa do nosso corpo) contra a doença que tal vírus ou bactéria desencadearia. Esses anti-corpos ficam "guardados" no organismo. Dessa forma, se a pessoa entrar em contato com um vírus ou bactéria da qual foi vacinada, esses anti-corpos entram em ação imediatamente, combatendo o microorganismo antes que ele possa causar a doença.
No Brasil, grande parte das vacinas é distribuída gratuitamente pelo SUS, seguindo um calendário oficial:
(Calendário obtido no dia 08/08/2012 no site do Ministério da Saúde)

Além das vacinas dadas no calendário oficial, também existem campanhas de vacinação específicas, tais como: meningite, poliomielite, rubeola, H1N1 (gripe) etc.
Algumas criancas podem apresentar febre apos a vacinação, que pode ser tratada com antitermicos na grande maioria dos casos. Em caso de duvidas, consulte o pediatra antes de administrar qualquer medicamento.

Orientações importantes para a vacinação da criança:

Vacina BCG:
 
Protege contra as formas mais graves de tuberculose e é administrada por meio de injeção intradérmica no braço. Após algumas semanas forma uma cicatriz no local que foi aplicado. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento.  Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um)  mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.  
Reações adversas: A ferida é esperada e necessária. Depois ela vai deixar uma cicatriz, aquela que você também deve ter (olhe no seu braço!).
A feridinha pode durar alguns dias ou até algumas semanas, mas, geralmente, não há dor no local da picada. Se se formou só uma bolinha de pus, com alguns milímetros de diâmetro ou até 1 cm, então provavelmente não é esta a causa do choro do bebê.
Algumas crianças podem apresentar uma reação mais intensa, com uma ferida purulenta bem maior, e até vir a ter gânglios ("íngua") na região das axilas. Nesses casos, muito pouco frequentes, é necessário procurar o médico e tomar antibióticos dirigidos ao bacilo vacinal.
Também pode haver uma infecção secundária no local da aplicação. Se tiver dúvida, leve o bebê ao médico, porque só ele pode saber exatamente o que está acontecendo.
Existe apenas uma situação bem mais alarmante (e rara) em relação à BCG, e não se trata de dor local: bebês com deficiência da imunidade celular podem apresentar uma grave infecção pelo bacilo da vacina e precisam ser tratados imediatamente.
Na grande maioria dos bebês, porém, cuidados locais, com lavagem na hora do banho, são suficientes para lidar com a feridinha que se forma, a qual será acompanhada pelo pediatra nas consultas de rotina.

Vacina hepatite B (recombinante): 
 É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. 
As reações mais comumente relatadas são, dor local, eritema e inchaço no local da aplicação. Estas reações são, normalmente, brandas e desaparecem após 2 dias da vacinação.
Reações adversas: Têm sido relatadas reações sistêmicas que se iniciam precocemente e incluem: prurido, angioedema, urticária e sintomas de broncoespasmo. A anafilaxia é extremamente rara. Os principais efeitos adversos relatados são: fadiga, vertigem, síncope, hipotensão, artrite, artralgia, linfadenopatia, rash e urticária. Também foram relatados sintomas de estado gripal (febre fraca, mal-estar, mialgia e cefaléia), sintomas gastrintestinais (diarréia, vômitos, náuseas, dor abdominal e testes de função hepáticas anormais e muito raramente manifestações neurológicas (parestesias paralisias, neuropatias e neurites, incluindo síndrome de Guillian-Barré). Excepcionalmente, podem ocorrer lesões graves de pele, como eritema multiforme.

Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (DTP+H conjugada, também conhecida como tetravalente): 
É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.  A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4  (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. 
Reações adversas DTP: Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza repentinos e muito intensos (hipotensão). Também consulte seu médico imediatamente se ocorrerem convulsões, colapso, confusão mental, choro persistente (por três horas ou mais), febre alta (40,5ºC), dor de cabeça, irritabilidade, períodos de inconsciência, sonolência incomum e/ou vômitos persistente.
Outros efeitos colaterais menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico podem ocorrer, como febre; enduração no local da injeção, podendo persistir por algumas semanas após a aplicação da vacina; vermelhidão da pele, aumento da sensibilidade, inchaço e/ou dor no local da injeção. Menos freqüentemente, pode ocorrer febre entre 39 e 40ºC, acompanhado de irritabilidade, sonolência, vômito e perda do apetite. Em raros casos, a febre pode atingir 40 a 40,5ºC. Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros sintomas desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimentos caso tenha qualquer dúvida.
Reações adversas Hemophilus: Erupção na pele; falta de apetite; diarreia; vômito; inflamação avermelhada da pele; enduração; dor; desconforto; inchaço; calor; choro prolongado; febre; irritabilidade; sonolência.


Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): 
A vacina oral (Sabin) é em forma de gotinha. Já a Salk é dada com picada no músculo da lateral da coxa, dentro da formulação 5-valente ou 6-valente. Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose. Obs.: A pertir do segundo semestre de 2012 os postos de saúde passam a receber a 5-valente (DTP+H + polio na mesma injeção)
Reações adversas: Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza repentinos e muito intensos (hipotensão). Informe logo ao seu médico o aparecimento de febre acima de 38,5ºC.
Outros efeitos colaterais menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico podem ocorrer, como febre baixa, coceira ou erupção da pele; vermelhidão da pele, aumento da sensibilidade, enduração, inchaço e/ou dor no local da injeção. Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros sintomas desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimento caso tenha qualquer dúvida.


Vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada): 
Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. Administrada via oral (gotinha). Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: 
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.
Reações adversas: A maioria das crianças que recebe a vacina não apresenta nenhum problema. Porém, há uma pequena possibilidade de surgirem alguns sintomas moderados. O bebê pode ficar um pouco mais irritável e ter diarreia ou vômitos temporários.
Não existem evidências de qualquer efeito colateral grave associado à vacina oral de rotavírus humano.

Vacina pneumocócica 10 (conjugada): 
Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. No primeiro semestre de vida, administrar 3  (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose.
 Reações adversas: - Mais comumente: sonolência, perda de apetite, dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, febre (≥ 38°C por via retal), irritabilidade.
- Comumente: rigidez no local da injeção, febre (> 39°C por via retal).
- Incomumente: diarréia, vômito, hematoma, hemorragia e nódulo (pequeno caroço) no local da injeção, febre (> 40°C por via retal)*, choro anormal.
- Raramente: convulsões causadas pela febre, rash (erupção cutânea).
* Relatada após a vacinação de reforço.
Se algum desses efeitos colaterais se tornar grave, ou se você notar algum efeito indesejável não listado nesta bula, informe seu médico.
Vacina meningocócica C (conjugada): 
Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria chamada meningococo C. É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.
Reações adversas: Efeitos colaterais passageiros, incluindo: dores, vermelhidão e inchaço no local da picada da injecção, febre, irritabilidade, falta de apetite e dores de cabeça. Pode colocar-se um pano
embebido em água fria sobre o local da picada da agulha e administrar-se paracetamol para aliviar
qualquer desconforto após a vacinação.

Vacina febre amarela (atenuada): è administrada por meio de injeção subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço, mas pode ser no bumbum ou na lateral da coxa. Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. 
 Reações adversas: Cerca de de 5% das pessoas pode desenvolver, 5 a 10 dias depois da vacinação, sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, sendo infrequente a ocorrência de reações no local de aplicação. Reações de hipersensibilidade são muito raras e geralmente atribuídas às proteínas do ovo contidas na  vacina. A ocorrência de encefalite é raríssima, tendo a maioria dos casos ocorrido em crianças vacinadas com menos de seis meses de idade.

 Vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
 Reações adversas: Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes
manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão
na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza
repentinos e muito intensos (hipotensão).
Também consulte seu médico imediatamente se sua criança apresentar convulsões;
confusão mental; febre alta (acima de 39,4ºC); dor de cabeça intensa e contínua;
irritabilidade ou sonolência incomum; vômito; rigidez de nuca; dor, aumento da sensibilidade
ou inchaço nos testículos e saco escrotal.
Outros sintomas menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico
podem surgir, tais como: febre baixa ou moderada (entre 37,7ºC e 39,4ºC); dor de cabeça
leve; erupção na pele semelhante ao sarampo ou rubéola; inchaço dos gânglios linfáticos;
inchaço das glândulas salivares, principalmente das parótidas; sintomas de rinofaringite;
náusea; mal estar geral e reações articulares.
As seguintes manifestações podem ocorrer no local da injeção: sensação de queimação ou
ferroadas, enduração, coceira, inchaço, vermelhidão e/ou aumento da sensibilidade.
A erupção na pele geralmente surge entre o 5° e o 12° dia depois da vacinação e dura de 1
a 2 dias.
Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros sintomas
desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimentos caso tenha qualquer dúvida

Opção particular:  6-valente (DPaT + Hib + Pólio inativada + Hepatite B) / Rotavírus pentavalente / Pneumocócica conjugada 13-valente / Gripe / Hepatite A / Catapora ou Tetra viral (rubéola + sarampo + caxumba + catapora)

Informações retiradas dos sites: