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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Vacinas são necessárias

Logo que o bebê nasce, ele já recebe algumas vacinas.
Muitas mãe se perguntam: "Será que isso é mesmo necessário?"
Atualmente existem muitas doenças que podem ser previnidas através da vacinação. Então, não há motivos para arriscar a saúde do bebê!
Mas o que são as vacinas?
As vacinas são feitas com vírus ou bactérias atenuados ou mortos. Quando injetadas no organismo, estimulam a produção de anti-corpos (o mecanismo de defesa do nosso corpo) contra a doença que tal vírus ou bactéria desencadearia. Esses anti-corpos ficam "guardados" no organismo. Dessa forma, se a pessoa entrar em contato com um vírus ou bactéria da qual foi vacinada, esses anti-corpos entram em ação imediatamente, combatendo o microorganismo antes que ele possa causar a doença.
No Brasil, grande parte das vacinas é distribuída gratuitamente pelo SUS, seguindo um calendário oficial:
(Calendário obtido no dia 08/08/2012 no site do Ministério da Saúde)

Além das vacinas dadas no calendário oficial, também existem campanhas de vacinação específicas, tais como: meningite, poliomielite, rubeola, H1N1 (gripe) etc.
Algumas criancas podem apresentar febre apos a vacinação, que pode ser tratada com antitermicos na grande maioria dos casos. Em caso de duvidas, consulte o pediatra antes de administrar qualquer medicamento.

Orientações importantes para a vacinação da criança:

Vacina BCG:
 
Protege contra as formas mais graves de tuberculose e é administrada por meio de injeção intradérmica no braço. Após algumas semanas forma uma cicatriz no local que foi aplicado. Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento.  Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um)  mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.  
Reações adversas: A ferida é esperada e necessária. Depois ela vai deixar uma cicatriz, aquela que você também deve ter (olhe no seu braço!).
A feridinha pode durar alguns dias ou até algumas semanas, mas, geralmente, não há dor no local da picada. Se se formou só uma bolinha de pus, com alguns milímetros de diâmetro ou até 1 cm, então provavelmente não é esta a causa do choro do bebê.
Algumas crianças podem apresentar uma reação mais intensa, com uma ferida purulenta bem maior, e até vir a ter gânglios ("íngua") na região das axilas. Nesses casos, muito pouco frequentes, é necessário procurar o médico e tomar antibióticos dirigidos ao bacilo vacinal.
Também pode haver uma infecção secundária no local da aplicação. Se tiver dúvida, leve o bebê ao médico, porque só ele pode saber exatamente o que está acontecendo.
Existe apenas uma situação bem mais alarmante (e rara) em relação à BCG, e não se trata de dor local: bebês com deficiência da imunidade celular podem apresentar uma grave infecção pelo bacilo da vacina e precisam ser tratados imediatamente.
Na grande maioria dos bebês, porém, cuidados locais, com lavagem na hora do banho, são suficientes para lidar com a feridinha que se forma, a qual será acompanhada pelo pediatra nas consultas de rotina.

Vacina hepatite B (recombinante): 
 É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. 
As reações mais comumente relatadas são, dor local, eritema e inchaço no local da aplicação. Estas reações são, normalmente, brandas e desaparecem após 2 dias da vacinação.
Reações adversas: Têm sido relatadas reações sistêmicas que se iniciam precocemente e incluem: prurido, angioedema, urticária e sintomas de broncoespasmo. A anafilaxia é extremamente rara. Os principais efeitos adversos relatados são: fadiga, vertigem, síncope, hipotensão, artrite, artralgia, linfadenopatia, rash e urticária. Também foram relatados sintomas de estado gripal (febre fraca, mal-estar, mialgia e cefaléia), sintomas gastrintestinais (diarréia, vômitos, náuseas, dor abdominal e testes de função hepáticas anormais e muito raramente manifestações neurológicas (parestesias paralisias, neuropatias e neurites, incluindo síndrome de Guillian-Barré). Excepcionalmente, podem ocorrer lesões graves de pele, como eritema multiforme.

Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (DTP+H conjugada, também conhecida como tetravalente): 
É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.  A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4  (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. 
Reações adversas DTP: Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza repentinos e muito intensos (hipotensão). Também consulte seu médico imediatamente se ocorrerem convulsões, colapso, confusão mental, choro persistente (por três horas ou mais), febre alta (40,5ºC), dor de cabeça, irritabilidade, períodos de inconsciência, sonolência incomum e/ou vômitos persistente.
Outros efeitos colaterais menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico podem ocorrer, como febre; enduração no local da injeção, podendo persistir por algumas semanas após a aplicação da vacina; vermelhidão da pele, aumento da sensibilidade, inchaço e/ou dor no local da injeção. Menos freqüentemente, pode ocorrer febre entre 39 e 40ºC, acompanhado de irritabilidade, sonolência, vômito e perda do apetite. Em raros casos, a febre pode atingir 40 a 40,5ºC. Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros sintomas desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimentos caso tenha qualquer dúvida.
Reações adversas Hemophilus: Erupção na pele; falta de apetite; diarreia; vômito; inflamação avermelhada da pele; enduração; dor; desconforto; inchaço; calor; choro prolongado; febre; irritabilidade; sonolência.


Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): 
A vacina oral (Sabin) é em forma de gotinha. Já a Salk é dada com picada no músculo da lateral da coxa, dentro da formulação 5-valente ou 6-valente. Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose. Obs.: A pertir do segundo semestre de 2012 os postos de saúde passam a receber a 5-valente (DTP+H + polio na mesma injeção)
Reações adversas: Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza repentinos e muito intensos (hipotensão). Informe logo ao seu médico o aparecimento de febre acima de 38,5ºC.
Outros efeitos colaterais menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico podem ocorrer, como febre baixa, coceira ou erupção da pele; vermelhidão da pele, aumento da sensibilidade, enduração, inchaço e/ou dor no local da injeção. Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros sintomas desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimento caso tenha qualquer dúvida.


Vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada): 
Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. Administrada via oral (gotinha). Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: 
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.
Reações adversas: A maioria das crianças que recebe a vacina não apresenta nenhum problema. Porém, há uma pequena possibilidade de surgirem alguns sintomas moderados. O bebê pode ficar um pouco mais irritável e ter diarreia ou vômitos temporários.
Não existem evidências de qualquer efeito colateral grave associado à vacina oral de rotavírus humano.

Vacina pneumocócica 10 (conjugada): 
Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. No primeiro semestre de vida, administrar 3  (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose.
 Reações adversas: - Mais comumente: sonolência, perda de apetite, dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, febre (≥ 38°C por via retal), irritabilidade.
- Comumente: rigidez no local da injeção, febre (> 39°C por via retal).
- Incomumente: diarréia, vômito, hematoma, hemorragia e nódulo (pequeno caroço) no local da injeção, febre (> 40°C por via retal)*, choro anormal.
- Raramente: convulsões causadas pela febre, rash (erupção cutânea).
* Relatada após a vacinação de reforço.
Se algum desses efeitos colaterais se tornar grave, ou se você notar algum efeito indesejável não listado nesta bula, informe seu médico.
Vacina meningocócica C (conjugada): 
Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria chamada meningococo C. É administrada por meio de injeção intramuscular na coxa. Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.
Reações adversas: Efeitos colaterais passageiros, incluindo: dores, vermelhidão e inchaço no local da picada da injecção, febre, irritabilidade, falta de apetite e dores de cabeça. Pode colocar-se um pano
embebido em água fria sobre o local da picada da agulha e administrar-se paracetamol para aliviar
qualquer desconforto após a vacinação.

Vacina febre amarela (atenuada): è administrada por meio de injeção subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço, mas pode ser no bumbum ou na lateral da coxa. Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. 
 Reações adversas: Cerca de de 5% das pessoas pode desenvolver, 5 a 10 dias depois da vacinação, sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, sendo infrequente a ocorrência de reações no local de aplicação. Reações de hipersensibilidade são muito raras e geralmente atribuídas às proteínas do ovo contidas na  vacina. A ocorrência de encefalite é raríssima, tendo a maioria dos casos ocorrido em crianças vacinadas com menos de seis meses de idade.

 Vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
 Reações adversas: Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes
manifestações: dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão
na pele; inchaço nos olhos, na face ou na parte interna do nariz; cansaço ou fraqueza
repentinos e muito intensos (hipotensão).
Também consulte seu médico imediatamente se sua criança apresentar convulsões;
confusão mental; febre alta (acima de 39,4ºC); dor de cabeça intensa e contínua;
irritabilidade ou sonolência incomum; vômito; rigidez de nuca; dor, aumento da sensibilidade
ou inchaço nos testículos e saco escrotal.
Outros sintomas menos graves e que normalmente não necessitam de atendimento médico
podem surgir, tais como: febre baixa ou moderada (entre 37,7ºC e 39,4ºC); dor de cabeça
leve; erupção na pele semelhante ao sarampo ou rubéola; inchaço dos gânglios linfáticos;
inchaço das glândulas salivares, principalmente das parótidas; sintomas de rinofaringite;
náusea; mal estar geral e reações articulares.
As seguintes manifestações podem ocorrer no local da injeção: sensação de queimação ou
ferroadas, enduração, coceira, inchaço, vermelhidão e/ou aumento da sensibilidade.
A erupção na pele geralmente surge entre o 5° e o 12° dia depois da vacinação e dura de 1
a 2 dias.
Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros sintomas
desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimentos caso tenha qualquer dúvida

Opção particular:  6-valente (DPaT + Hib + Pólio inativada + Hepatite B) / Rotavírus pentavalente / Pneumocócica conjugada 13-valente / Gripe / Hepatite A / Catapora ou Tetra viral (rubéola + sarampo + caxumba + catapora)

Informações retiradas dos sites:
 
 

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