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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Desenvolvimento do bebê: 6 a 8 meses

Com 6 meses muitas mães já voltaram a trabalhar ou estão voltando. É nessa época que o bebê é introduzido a novos alimentos, como papinhas salgadas.
O bebê já desenvolveu várias habilidades, mas os picos de crescimento e desenvolvimento continuam acontecendo.
 
Com 26 semanas (6 meses): Já na 23ª semana o bebê parece se tornar mais ‘difícil’. Ele busca maior contato corporal durante as brincadeiras. O bebê já consegue coordenar os movimentos dos braços e pernas com o resto do corpo. Senta sem apoio e põe objetos na boca. Nessa idade ele começa a entender que as coisas podem ficar dentro, fora, em cima, embaixo, atrás, na frente, e usa isso em suas brincadeiras. Ele passa a entender que quando a mamãe anda, ela vai se afastar e isso o assusta, então reclama quando a mãe sai de perto. Depois desse salto o bebê vai ficar interessado em explorar a casa, armários, gavetas, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que tem embaixo. Ele se vira para prestar atenção nas vozes, consegue imitar alguns sons, rola bem em ambas direções e começa a se apoiar em algo para ficar de pé. Adquire maturidade para receber alimentos sólidos. Essa fase pode durar cerca de 4-5 semanas.
Acriança interage mais com o ambiente. Não gosta de ficar sozinha e sorri quando alguém conhecido vem em seu socorro. Estica os braços pedindo colo. Deixa as pernas estendidas quando deitada de bruços. A preensão palmar, antes reflexa, torna-se totalmente voluntária. O bebê pega os objetos que deseja. Também chuta, se balança, se debate e bate, esfrega, arranha, se inclina de modo rítmico e repetitivo. Com isso, manda estímulos para o cérebro, que se organizam em informações para o futuro: engatinhar, ficar em pé e andar. O bebê rola sobre si, indicando que o amadurecimento da musculatura está chegando nas coxas. Cuidado com os tombos. O sono já virou rotina previsível. Ele dorme cerca de 14 horas, incluindo as sonecas durante o dia. A qualquer momento, a partir de agora, pode soltar um "mmmmmmmm", que, em geral, é interpretado como: "Ele disse mamãe".
A partir dos 6 meses o bebê aprende a colocar os elementos na boca e a reconhecer sua consistência. A descoberta de novos alimentos se dá pouco a pouco, iniciando-se com alimentos mais pastosos e, posteriormente, passando aos mais consistentes.
- Evite a mistura na boca de muitos sabores: uma vez que o seu bebê já está familiarizado com um alimento, associe este com sabores menos intensos.
- Para realçar o sabor dos legumes sem tirar suas propriedades, utilize especiarias. Ex.: cenoura com coentro, abóbora com cominho e couve-flor com tomilho.
- Misture consistências pastosas com mais líquidas. Ex.: purê de batata com molho. Assim estimulará a precepção do bebê.
Também é nesse período que começa a ocorrer a ansiedade de separação. A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.
É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança.
Então, se se a mãe tiver que se afastar do filho pequeno para trabalhar ou por outro motivo, muito carinho, conversa, paciência e coerência nas atitudes são necessários para que ele continue tendo confiança nela e supere esse período de crise. É também muito importante certificar-se que o bebê criou um vínculo afetivo com o outro cuidador.
Com 6 meses o bebê também tem um pico de crescimento.
Com 30 semanas (7 meses): o bebê tenta se jogar adiante para alcançar objetos, bate um objeto em outro. Pode começar a engatinhar, a falar algumas sílabas e entende melhor o conceito de permanência das coisas. Pode fazer sinal de tchau. Sente ansiedade com estranhos.
A partir do 7º mês o bebê já começa a agarrar objetos com a mão e sacudí-los. Ofereça livros em cartões espessos para que ele possa folhear. Ele também passa a gostar de empurrar e perseguir objetos, rastejando. Entre os 7 e 9 meses ele começa a tentar sentar-se e brinca tentando virar-se.
Quando sentada, a criança coloca as duas mãos à frente do corpo, apoiadas no chão, para ter uma base de sustentação maior. O equilíbrio ainda é vacilante. Se você mostrar um objeto atraente, ela esquece das mãos, pega o brinquedo e tomba. "A queda manda uma mensagem ao cérebro: as duas mãos não podem sair do chão ao mesmo tempo, pelo menos por enquanto", diz o neuropediatra Vilanova. A coordenação motora se refina. O bebê começa a usar o dedo indicador e o polegar para pinçar os objetos. Parece que está escolhendo as coisas ou com nojo. O movimento se estenderá para o restante dos dedos entre o oitavo e o nono mês. A melhora na pega indica que os ossos do bebê estão endurecendo. Quando nasce, eles são flexíveis por terem mais água do que os dos adultos. Entre o sétimo e o nono mês, a criança pode bater palma, mesmo que de forma desengonçada. "Unir as mãos significa ter o controle do ombro e também ausência de problemas cerebrais", diz Vilanova.
Capacidades:
O que a maioria das crianças consegue fazer:
•Seguir sons, vozes e chamados
•Imitar sons
•Virar o corpo para frente e para trás
O que parte das crianças consegue fazer: •Estar pronto para comer comidas mais sólidas
•Ficar sentado sem apoio
•Falar nome de objetos
•Passar objetos de uma mão para outra
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Tentar engatinhar
•Falar bastante e combinar sílabas
•Arrastar objetos para si próprio

 
Informações retiradas dos sites:

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