Com
6 meses muitas mães já voltaram a trabalhar ou estão voltando. É nessa época
que o bebê é introduzido a novos alimentos, como papinhas salgadas.
O
bebê já desenvolveu várias habilidades, mas os picos de crescimento e
desenvolvimento continuam acontecendo.
Com 26 semanas (6 meses): Já na 23ª semana o
bebê parece se tornar mais ‘difícil’. Ele busca maior contato corporal durante
as brincadeiras. O bebê já consegue coordenar os movimentos dos braços e pernas
com o resto do corpo. Senta sem apoio e põe objetos na boca. Nessa idade ele
começa a entender que as coisas podem ficar dentro, fora, em cima, embaixo,
atrás, na frente, e usa isso em suas brincadeiras. Ele passa a entender que
quando a mamãe anda, ela vai se afastar e isso o assusta, então reclama quando
a mãe sai de perto. Depois desse salto o bebê vai ficar interessado em explorar
a casa, armários, gavetas, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que
tem embaixo. Ele se vira para prestar atenção nas vozes, consegue imitar alguns
sons, rola bem em ambas direções e começa a se apoiar em algo para ficar de pé.
Adquire maturidade para receber alimentos sólidos. Essa fase pode durar cerca
de 4-5 semanas.
Acriança interage mais com o ambiente. Não gosta de ficar sozinha e sorri quando
alguém conhecido vem em seu socorro. Estica os braços pedindo colo. Deixa as
pernas estendidas quando deitada de bruços. A preensão palmar, antes reflexa,
torna-se totalmente voluntária. O bebê pega os objetos que deseja. Também
chuta, se balança, se debate e bate, esfrega, arranha, se inclina de modo
rítmico e repetitivo. Com isso, manda estímulos para o cérebro, que se
organizam em informações para o futuro: engatinhar, ficar em pé e andar. O bebê
rola sobre si, indicando que o amadurecimento da musculatura está chegando nas
coxas. Cuidado com os tombos. O sono já virou rotina previsível. Ele dorme
cerca de 14 horas, incluindo as sonecas durante o dia. A qualquer momento, a
partir de agora, pode soltar um "mmmmmmmm", que, em geral, é interpretado
como: "Ele disse mamãe".
A partir
dos 6 meses o bebê aprende a colocar os elementos na boca e a reconhecer sua
consistência. A descoberta de novos alimentos se dá pouco a pouco, iniciando-se
com alimentos mais pastosos e, posteriormente, passando aos mais consistentes.
- Evite a
mistura na boca de muitos sabores: uma vez que o seu bebê já está familiarizado
com um alimento, associe este com sabores menos intensos.
- Para
realçar o sabor dos legumes sem tirar suas propriedades, utilize especiarias.
Ex.: cenoura com coentro, abóbora com cominho e couve-flor com tomilho.
- Misture
consistências pastosas com mais líquidas. Ex.: purê de batata com molho. Assim
estimulará a precepção do bebê.
Também
é nesse período que começa a ocorrer a ansiedade de separação. A partir de 6 a 8 meses, em
média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa
descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita
atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo
processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três
anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.
É preciso
levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”,
“grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança,
e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão)
não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria
das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que
lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se
refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for
adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o
ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança.
Então,
se se a mãe tiver que se afastar do filho pequeno para trabalhar ou por outro
motivo, muito carinho, conversa, paciência e coerência nas atitudes são necessários
para que ele continue tendo confiança nela e supere esse período de crise. É
também muito importante certificar-se que o bebê criou um vínculo afetivo com o
outro cuidador.
Com
6 meses o bebê também tem um pico de crescimento.
Com 30 semanas (7 meses): o bebê tenta se jogar adiante para alcançar
objetos, bate um objeto em outro. Pode começar a engatinhar, a falar algumas
sílabas e entende melhor o conceito de permanência das coisas. Pode fazer sinal
de tchau. Sente ansiedade com estranhos.
A
partir do 7º mês o bebê já começa a agarrar objetos com a mão e sacudí-los.
Ofereça livros em cartões espessos para que ele possa folhear. Ele também passa
a gostar de empurrar e perseguir objetos, rastejando. Entre os 7 e 9 meses ele
começa a tentar sentar-se e brinca tentando virar-se.
Quando
sentada, a criança coloca as duas mãos à frente do corpo, apoiadas no chão,
para ter uma base de sustentação maior. O equilíbrio ainda é vacilante. Se você
mostrar um objeto atraente, ela esquece das mãos, pega o brinquedo e tomba.
"A queda manda uma mensagem ao cérebro: as duas mãos não podem sair do
chão ao mesmo tempo, pelo menos por enquanto", diz o neuropediatra
Vilanova. A coordenação motora se refina. O bebê começa a usar o dedo indicador
e o polegar para pinçar os objetos. Parece que está escolhendo as coisas ou com
nojo. O movimento se estenderá para o restante dos dedos entre o oitavo e o
nono mês. A melhora na pega indica que os ossos do bebê estão endurecendo.
Quando nasce, eles são flexíveis por terem mais água do que os dos adultos.
Entre o sétimo e o nono mês, a criança pode bater palma, mesmo que de forma
desengonçada. "Unir as mãos significa ter o controle do ombro e também
ausência de problemas cerebrais", diz Vilanova.
Capacidades:
O que a maioria das crianças consegue fazer:
•Seguir sons, vozes e chamados
•Imitar sons
•Virar o corpo para frente e para trás
O que parte das crianças consegue fazer: •Estar pronto para comer comidas mais sólidas
•Ficar sentado sem apoio
•Falar nome de objetos
•Passar objetos de uma mão para outra
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Tentar engatinhar
•Falar bastante e combinar sílabas
•Arrastar objetos para si próprio
•Seguir sons, vozes e chamados
•Imitar sons
•Virar o corpo para frente e para trás
O que parte das crianças consegue fazer: •Estar pronto para comer comidas mais sólidas
•Ficar sentado sem apoio
•Falar nome de objetos
•Passar objetos de uma mão para outra
O que algumas crianças conseguem fazer:
•Tentar engatinhar
•Falar bastante e combinar sílabas
•Arrastar objetos para si próprio
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